Uma gest?o compartilhada na qual a Empresa de Gest?o de Recursos do Piau? (Emgerpi), em parceria com as associa?es de moradores e lideran?as comunit?rias de todo o Estado, ir? estabelecer os crit?rios de ocupa??o dos im?veis abandonados, bem como a constru??o e atualiza??o de um cadastro contendo todas as informa?es sobre os conjuntos habitacionais constru?dos com o dinheiro p?blico. Este foi resultado obtido, nesta sexta-feira, 25, durante a realiza??o do I Encontro de Presidentes de Associa?es de Moradores e Lideran?as Comunit?rias, proposto pela Presid?ncia da Emgerpi.
A reuni?o ocorreu pela manh? e contou com a presen?a de cerca de 200 pessoas, dentre as quais a presidente da Emgerpi Lucile Moura, administradores da Casa do Mutu?rio e integrantes da Assessoria Jur?dica da empresa. ?Nossa proposta ? aliar a nossa vontade e os nossos recursos ao conhecimento que todos aqui t?m sobre o assunto, para que, juntos, possamos resolver os problemas?, enfatizou Lucile Moura.
Representantes de associa?es comunit?rias de todo o Piau? estiveram no local, al?m de l?deres da Famcc (Federa??o das Associa?es de Moradores e Conselhos Comunit?rios), da Famepi (Federa??o das Associa?es de Moradores do Estado do Piau?) e da Fecepi (Federa??o das Entidades Comunit?rias do Estado do Piau?), que tratam da quest?o habitacional em todo o Estado. ?A id?ia da parceria ? o ponto de partida para a resolu??o dos problemas. Isso atesta que a Emgerpi n?o trata o assunto de uma forma unilateral?, observou Ant?nio Batista de Ara?jo, vice-presidente da Famepi, que possui 400 entidades filiadas no Piau?.
De acordo com Lucile Moura, os conjuntos habitacionais piauienses possuem uma m?dia de 30% do n?mero total de im?veis desocupados. A partir desse n?mero, a Emgerpi prop?s a cria??o de um banco de dados que seria abastecido pelos integrantes da pr?pria comunidade que receberiam uma remunera??o da Emgerpi para fazer um levantamento de quantos im?veis desocupados o conjunto possui e quantas pessoas do bairro necessitam de moradia.
?A inten??o ? que o banco de dados obede?a aos crit?rios que ser?o estabelecidos para que cada indiv?duo tenha a oportunidade de conseguir sua casa de forma regularizada?, afirmou Lucile Moura.
Al?m dessas quest?es, muitas lideran?as comunit?rias aproveitaram a oportunidade para esclarecer d?vidas; os principais pontos discutidos estavam relacionados ao per?odo e a forma de desenvolvimento das negocia?es com os mutu?rios inadimplentes.
Com o prazo mantido, as negocia?es dever?o se estender at? o dia 31 de janeiro, exceto para os mutu?rios do Conjunto Morada Nova e Renascen?a, onde a complexidade dos casos requer uma negocia??o mais elaborada e que est? sendo desenvolvida em parceria com as associa?es de moradores dos respectivos bairros.
O presidente da Associa??o de Moradores do Residencial Pedro Simpl?cio, Enoque Ramos, disse que ficou mais aliviado com as aplica?es da presidente da Emgerpi sobre o assunto. A entidade que ele preside abrange 280 casas na cidade de Floriano. ?? importante que o dinheiro dos im?veis retorne aos cofres p?blicos; ? louv?vel a forma dialogada como a Emgerpi est? realizando as negocia?es?, disse.
Ferlando Alves, l?der comunit?rio de Picos, falou da sua satisfa??o em participar do encontro: ?A conversa foi produtiva e, com essa oportunidade, vamos poder identificar e tentar resolver as necessidades de cada conjunto?.
Ao final da reuni?o, ficou estabelecido uma comiss?o seja formada por 12 lideran?as comunit?rias para que, juntamente com a Emgerpi, inicie os trabalhos em busca da resolu??o dos problemas e da elabora??o dos crit?rios de ocupa??o dos im?veis.