A Enel São Paulo firmou um compromisso com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta segunda-feira (14) para restabelecer totalmente o fornecimento de energia no estado em até três dias. Até as 14h, aproximadamente 400 mil clientes ainda estavam sem luz desde a noite de sexta-feira (11), quando um forte temporal afetou a região metropolitana da capital.
APAGÃO EM SÃO PAULO: O QUE ACONTECEU?
Após o apagão, cerca de 1,7 milhão de clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado. A Enel informou que os reparos em andamento incluem a substituição de quilômetros de cabos, postes e outros equipamentos danificados.
A empresa mobilizou um total de 2.900 técnicos, incluindo equipes enviadas por outras concessionárias e profissionais de outros países que fazem parte do grupo Enel. No domingo (13), a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e a Aneel destacaram que, após um apagão em novembro de 2023, a Enel prometeu implementar um plano de contingência com 2.500 funcionários, o que não foi cumprido.
IMPACTO
A crise de energia gerou repercussões na campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo, resultando em troca de acusações entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB). Boulos criticou o prefeito por não atender aos pedidos de poda de árvores, enquanto Nunes atribuiu a responsabilidade à Enel.
MEDIDA DA ENEL
Em resposta à crise, a Enel disponibilizou 500 geradores para serviços essenciais e anunciou um investimento de R$ 6,2 bilhões em São Paulo até 2026. Os planos de investimento incluem:
- Fortalecimento e modernização das redes de energia;
- Automação dos sistemas;
- Ampliação da capacidade de comunicação com os clientes;
- Contratação de 1.200 eletricistas próprios até março de 2025.
Com informações de O Globo