O escritor e jornalista Artur Xexéo morreu neste domingo (27) aos 69 anos. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio.
Xexéo foi diagnosticado com um câncer tipo linfoma não-hodgkin de célula T duas semanas atrás. Na sexta (25), teve uma parada cardiorrespiratória e, na noite deste domingo, não resistiu.
CARREIRA
Entre os seus livros estão "Janete Clair: a usineira de sonhos", "O torcedor acidental (crônicas)" e "Hebe, a biografia". Colunista do jornal "O Globo" e comentarista da GloboNews, ele também teve passagens por "Veja" e "Jornal do Brasil". Desde 2015, participava da transmissão do Oscar na Globo. Também ficou conhecido no rádio. Na CBN, estreou ao lado de Carlos Heitor Cony como comentarista.
"Tudo que eu faço, o que eu edito, o que eu escrevo, é em nome do leitor. Então eu acho que ele tem o direito de reivindicar, de gostar, de não gostar, de reclamar, de escrever, de se colocar, de se posicionar, eu gosto de participar dessa troca", afirmou, durante uma das várias entrevistas concedidas na carreira.
Quando jovem, Xexéo chegou a iniciar um curso de engenharia, mas desistiu sem concluir. Aí, entrou em comunicação social, em jornalismo. Mas só no terceiro ano de faculdade ele criou gosto pela profissão. “Já no terceiro ano de faculdade, aí eu gostei, comecei a achar aquele mundo interessante, aquele mundo fascinante, mas tudo teoricamente, não era nada prática”, disse, em entrevista.