A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose, doença que compromete os ossos, aumentando os riscos de fraturas. A osteopenia se caracteriza por um desarranjo na microarquitetura do osso, levando a uma diminuição e fragilidade da densidade mineral óssea. De acordo com o médico ortopedista da Clínica Intermed, Aires Leite, a osteopenia pode surgir quando a pessoa perde cerca de 30% da massa óssea.
“A osteopenia não é uma doença, mas apresenta uma perda de massa óssea importante que pode levar à osteoporose. Normalmente, a pessoa não apresenta sintomas, a não ser que evolua para uma osteoporose. Os sintomas da osteoporose são dores na coluna, postura curvada e ossos com facilidade de fratura. O tratamento inclui uma alimentação saudável, medicação para proteger a massa óssea e exercícios físicos”, disse o médico.
As causas de uma baixa densidade mineral óssea são: baixa ingesta de bebidas lácteas e derivados; doenças que levam a uma má absorção das proteínas como diarréias crônicas e alimentação deficiente em proteínas; doenças osteo-metabólicas que implicam em uma deficiência no controle da vitamina D e cálcio nos ossos; as doenças da tireoide e doenças reumatológicas autoimunes.
Aires explicou ainda que uma das maneiras de evitar a osteopenia é consumir nutrientes importantes para o osso como o Cálcio, potássio e a vitamina k. “Quando se fala em saúde dos ossos, o primeiro mineral que é lembrado é o Cálcio. Ele é muito importante para o nosso organismo, pois está envolvido em importantes processos metabólicos e a maior parte fica concentrada no nosso esqueleto. Porém, nem só de cálcio vivem os ossos, muitos outros minerais e nutrientes são necessários para a saúde óssea. Temos o fósforo que atua em conjunto com o cálcio, sendo importante para rigidez de dentes e ossos, a vitamina D que atua na absorção e retenção do cálcio e do fósforo no sistema imunológico, sistema nervoso e muscular e a vitamina C que impulsiona o aumento da densidade óssea”, explicou.