Três dias após Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, confessar que matou a funcionária do Ministério da Educação (MEC) Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos, e a empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, de 47 anos, a esposa do cozinheiro disse que está em choque.
Durante a tarde desta quarta-feira (28), ela e a filha, de 16 anos, estiveram no endereço onde a família morava. Uma casa simples, em uma rua no Vale do Amanhecer, em Planaltina, no Distrito Federal.
"Não imaginava. Estamos chocados."
A mulher pediu para que seu nome não fosse revelado. Ela disse que foi casada com Marinésio por 19 anos.
Mãe e filha apanharam alguns pertences e saíram, rapidamente. Elas temem represálias. "É triste ter que abandonar a própria casa."
O corpo de Letícia Sousa Curado Melo foi encontrado na segunda-feira (26). A jovem estava desaparecida desde sexta-feira (23), quando saiu para o trabalho, por volta das 7h.
Funcionária do Ministério da Educação (MEC), ela morava em Planaltina e foi vista – por meio de câmeras de segurança – entrando na caminhonete de Marinésio dos Santos Olinto. A polícia investiga se o suspeito fazia transporte "pirata" e se já conhecia a vítima.
O homem foi preso no domingo (25). Na segunda-feira, confessou o crime e levou os policiais até o local onde havia deixado o corpo.
"Ele disse que enforcou a advogada porque ela se recusou a manter relações sexuais."