Esposa de Eduardo Bolsonaro faz críticas ao movimento antivacina

A declaração foi uma resposta a um seguidor que perguntou a Heloísa se Geórgia, sua filha recém-nascida, tomará todas as vacinas

Eduardo Bolsonaro | Reprodução/Instagram
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Esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Heloísa Bolsonaro criticou o movimento antivacina, que questiona a necessidade de imunização de crianças e adultos. A declaração foi uma resposta a um seguidor que perguntou a Heloísa se Geórgia, sua filha recém-nascida, tomará todas as vacinas.

"Geórgia toma e tomará todas as vacinas para cada fase. Não sabia que existia um movimento antivacina, mas agora sabendo, só pode ser coisa de retardado", escreveu. "Depois, quando o filho tiver uma doença, quero ver ele agradecer aos pais por terem poupado ele da dor do 'pic'. Pqp, né? Por essas e outras a gente vê a volta de doenças antes erradicadas."

Após repercussão, Heloísa Bolsonaro reclamou da mídia em nova mensagem publicada no Instagram e disse que "não se referia à vacina contra covid", e sim "aos pais que, às vezes, querem poupar os filhos de vacinas. Poupar de dores, assim como de frustrações e etc.". "Isso para mim é irresponsabilidade com várias consequências, inclusive psicológica".

Horas depois, Heloísa voltou atrás e disse que "errou" ao criticar o movimento antivacina.

"Sobre o que falei anteriormente sobre o movimento antivacinação: errei ao emitir opinião sobre algo que, como disse, não conheço (e detesto opinião atoa). Mas agora, como mãe, eu olho para a minha filha e só penso em protegê-la, de todas as formas. Mas não sei sobre o movimento, seus argumentos. Opinei com base no que já ouvi. Se você possui suas convicções, ignore", disse ela, em nova mensagem publicada na rede social.

"E [o movimento antivacina] não é coisa de retardado, me desculpem. São apenas pessoas que pensam diferentes, ou possuem informações que eu não possuo", continuou.

A posição de Heloísa contraria a do próprio marido, Eduardo, e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Recentemente, ambos defenderam que a vacina contra a covid-19, quando liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e distribuída à população, não deve ser obrigatória.

Esposa de Eduardo Bolsonaro critica movimento antivacina 

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