Estado deve R$1,2 mi em transporte de pacientes eletivos

Somente em 2018 foram 111.412 passageiros

Cosems | Divulgação Cosems | Foto: Divulgação
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28 cidades do interior do Piauí da região entre rios estão correndo sérios riscos de ficarem sem o transporte de pacientes eletivos para Teresina. É que a empresa responsável pelo serviço está com vários meses atrasado, e a dívida da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) é de cerca de R$ 1,2 milhão.

A empresa oferta o serviço ao Piauí desde 2016. Ao todo já foram transportados 192.419 pacientes, além de 82.474 acompanhantes, o que totaliza 274.893 pessoas. Somente em 2018 foram 111.412 passageiros. A possível suspensão do serviço afeta, diretamente, milhares de habitantes da mesorregião do Rio Parnaíba.

Secretaria não esteve no encontro (Crédito: Divulgação)

Os municípios que necessitam do transporte eletivo de pacientes, através do Conselho de Secretários de Saúde (Cosems) e a empresa responsável pelo serviço estiveram reunidos na tarde desta terça-feira (11), mas a Sesapi não compareceu ao encontro. “Já são três meses do ano 2017 e dois meses do ano 2018. O Estado deve e não paga. Além de não virem à reunião, também não garantem os pagamentos atrasados”, pressiona Leopoldina Feitosa, presidente do Cosems.

Cidades como Beneditinos poderão ser drasticamente afetadas. “Perceba que Beneditinos trouxe mais de 5 mil pacientes em dois anos. E são pessoas que vêm para serem consultadas pelo Sistema Único de Saúde [SUS]”, frisa a presidente do Conselho de Secretários de Saúde.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi) não apresentou retorno sobre os pagamentos atrasados e a ausência na reunião proposta pelo Cosems.

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