Estado Islâmico reivindica ataque que matou 2 em Londres

O indivíduo era conhecido das autoridades pois foi condenado em 2012 por terrorismo. Estado Islâmico reivindicou ataque; polícia ainda não se manifestou.

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A polícia antiterrorismo do Reino Unido busca pistas neste sábado (30) de como um homem preso por terrorismo e que foi solto no ano passado conseguiu esfaquear pessoas antes de ser controlado por pedestres e morto por policiais na Ponte de Londres.

Duas pessoas morreram após um esfaqueamento perto da London Bridge, em Londres, na sexta-feira (29), em incidente que a polícia trata como ataque terrorista. Neste sábado (30), o Estado Islâmico reivindicou o ataque. A polícia de Londres ainda não se manifestou.

O homem apontado como autor do ataque foi morto por disparos da polícia. Outras três pessoas foram hospitalizadas.

Foto: Kirsty O'Connor/PA via AP

À noite, horas depois do ataque, a polícia identificou o autor como Usman Khan, de 28 anos. Ele era conhecido das autoridades locais e chegou a ser condenado em 2012 por crimes de terrorismo. Policiais fizeram buscas no bairro onde ele vivia.

Duas pessoas foram mortas e três ficaram feridas. Neil Basum, chefe do departamento de antiterrorismo da Scotland Yard, disse o suspeito participava de um programa para educar prisioneiros.

"Esse indivíduo era conhecido das autoridades, condenado em 2012 por terrorismo. Claramente, uma linha-chave de investigação é estabelecer como foi possível para ele realizar esse ataque", afirmou Basu, em comunicado.

Basu disse que o suspeito parecia usar um coleta de bomba, mas era só um apetrecho falso. A polícia disse que tratam o ataque de sexta (29) como terrorista, e que eles não estão buscando outros suspeitos.

Agentes de saúde disseram que um dos feridos estava em estado crítico, mas estável, um deles estava estável, e o terceiro, não teve ferimentos graves.

O ataque levanta difíceis questões para o governo britânico e as forças de segurança. A policia disse que o suspeito foi condenado em 2012 por crimes terroristas e liberado em dezembro de 2018 sob condição de licença, o que significa que ele precisava atender algumas condições ou então precisaria voltar para a cadeia.

Diversos jornais britânicos noticiaram que ele usava uma tornozeleira durante os ataques.

Rainha Elizabeth

Em um comunicado, a rainha Elizabeth enviou suas condolências às vítimas.

"O príncipe Philip e eu ficamos tristes ao sabermos dos ataques terroristas na London Bridge. Nós pensamos e rezamos e enviamos nossas simpáticas aos que perderam seus amados e que foram afetados pela violência terrível de ontem (sexta-feira)."

Ela também fez agradecimentos: "Eu expresso minha gratidão à polícia e aos serviços de emergência, assim como aos bravos indivíduos que colocaram suas próprias vidas em risco e protegeram os demais".

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