O n?mero de postos de trabalho criados nos Estados Unidos em outubro foi de 166 mil, atingindo o maior ritmo dos ?ltimos cinco meses, informou hoje o Departamento de Trabalho. A taxa de desemprego ficou em 4,7% da for?a de trabalho.
O resultado em outubro superou as expectativas dos analistas que previam a cria??o de 80 mil vagas em outubro, ? sombra da crise hipotec?ria. Os dados dos meses anteriores foram revisados, para chegar a 96 mil novos empregos em setembro (ao inv?s de 110 mil) e 93 mil em agosto (ao inv?s de 89.000).
A acelera??o na gera??o de empregos foi favorecida pelos avan?os no setor de servi?os, que gerou 190 mil novos postos, segundo o Departamento do Trabalho. Como uma tend?ncia positiva tamb?m aparece a gera??o 20.200 empregos tempor?rios.
Por outro lado, as ind?strias cortaram 24 mil vagas, enquanto o setor de constru??o reduziu 5.000 a quarta queda consecutiva.
O relat?rio mostrou tamb?m que a remunera??o hor?ria m?dia dos trabalhadores subiu tr?s centavos de d?lar (0,2%) em outubro, para US$ 17,58 a hora. Em um ano, a remunera??o hor?ria m?dia subiu 3,8%.
As estat?sticas oficiais do emprego nos Estados Unidos contam apenas as pessoas que est?o trabalhando ou as que, tendo perdido o emprego, est?o procurado um novo trabalho. Quando as pessoas abandonam a busca de emprego ap?s seis meses, simplesmente n?o aparecem na estat?stica de desemprego.
Assim, o relat?rio de hoje mostra que, em um ano, desde outubro de 2006, o n?mero de pessoas empregadas caiu de 146,125 milh?es para 146 milh?es.
A propor??o de pessoas empregadas em rela??o ? popula??o no mesmo per?odo baixou de 63,6% para 62,7%, segundo o Departamento do Trabalho. Enquanto isso, o n?mero de desempregados subiu em um ano de 6,272 milh?es para 7,245 milh?es de pessoas.
O desempenho do mercado de trabalho dos EUA pode ser encarado, no entanto, segundo analistas, como um sinal de que o pa?s reage positivamente aos temores de desaquecimento e recess?o da economia, ap?s a crise do mercado hipotec?rio de alto risco ("subprime").