Estudante de 13 anos leva granada para escola e provoca pânico

A coordenação da instituição de ensino foi informada por colegas do aluno, que estuda no nono ano e teria exibido o artefato na sala de aula

granada | reprodução
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Um estudante de 13 anos provocou pânico em uma escola particular da zona sul de Belo Horizonte após ter sido flagrado com uma granada na mochila. O caso ocorreu na terça-feira, 22, no Colégio Santa Doroteia, localizado no bairro Sion.

Em nota oficial, a escola informou que o aluno foi "desligado". "A conversa sobre quais os caminhos foi alinhada com a família. Triste ver um estudante sair da escola. Estou arrasada", afirmou a diretora da instituição, Zuleica Reis Ávila. Ela não soube informar se o estudante tinha histórico de problemas. "Ele é novato, entrou este ano".

Aluno divulgou imagens da granada nas redes sociais - Foto: Reprodução

A coordenação da instituição de ensino foi informada por colegas do aluno, que estuda no nono ano e teria exibido o artefato na sala de aula. Após recolher a granada e a colocar em uma sala isolada, o colégio chamou a Polícia Militar, que acionou o esquadrão antibombas. Foi feita uma análise e concluiu-se que a arma não tinha potencial explosivo.

A direção informou, em nota, ter comunicado o fato aos responsáveis legais do adolescente. Porém, o pai teria dito que não teria como comparecer à escola, e o garoto deixou a escola sozinho. "Os pais foram comunicados imediatamente. Não conseguimos contato com a mãe. Tentamos por diversas vezes. O pai não pode comparecer e solicitou que encaminhasse o filho para casa", disse a diretora.

Na nota que divulgou, o Santa Doroteia lamentou o ocorrido e informa que "prontamente requisitou a presença do aluno, promovendo os esclarecimentos dos fatos para possibilitar o seguimento às medidas cabíveis".

O colégio afirmou ainda que, "em ato contínuo, os responsáveis legais do aluno foram prontamente comunicados e, diante da relevância dos fatos e da presença do artefato bélico, foi acionada a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, para que tomasse conhecimento e conduzisse o caso dentro dos protocolos necessários".

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