ACOMPANHE A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA (15/05) DO JORNAL MEIO NORTE.
Horas de esforço. A mente que tende a ?querer parar?. O cansaço que domina. Em um pedestal encontra-se o sonho, a perspectiva, a expectativa da vitória. A aposta se faz necessária e ao alcançar o topo vem a sensação de dever cumprido. A comunidade inteira na torcida, o orgulho estampado nos painéis. A máquina imprime a história, o exemplo, a motivação. No espelho da alma está um semelhante, o impossível torna-se mais próximo de ser conquistado. Além da educação, tangencia mudanças; a transformação enquadra-se nas atitudes. O foco se espalha entre os paralelismos, o estudo mostra a supremacia e leva ao auge do que antes era inesperado.
Angariados por essa sinergia, e buscando superar mais uma vez as conquistas passadas, alunos de escolas públicas de todo Estado realizarão a primeira fase da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), marcada para o dia 27 de maio. A preparação, entretanto, já começou há bastante tempo e a ansiedade com a chegada da data aumenta.
Na Eurípedes de Aguiar, a vontade dos gestores em promover a vontade pelo aprimoramento da aprendizagem da matemática norteou para um projeto especial; durante duas vezes por semana durante a noite, os melhores alunos da disciplina participam de um reforço, com orientações voltadas especificamente a disputa. ?A OBMEP exige muito o estudo da matemática, e temos descoberto boas revelações aqui na escola?, diz a professora Ana Célia. Coordenadora do projeto de apoio aos participantes, ela aponta o estopim para o surgimento da ação extra. ?Tivemos um aluno no ano passado que foi medalha de ouro, isso estimulou os outros estudantes e aumentou a autoestima deles?, afirma.
A seleção para o reforço ocorreu de forma sistemática e extremamente democrática, a unidade de ensino que destaca-se no município, ofertou um plano equilibrado e condizente com todas as diretrizes do Ministério da Educação (MEC). ?Foi feito um diagnóstico em toda a escola, foi montada uma turma de reforço por nível?, revela Célia. Segundo a professora, a aceitação tem sido grande e a procura só aumenta. ?O diferencial é acreditar, apostar nos alunos; quem planta bons frutos, colhe bons frutos?, vislumbra.
Artur Fagundes, de 15 anos, estuda na escola municipal há apenas 1 ano e esbanja animação com a fase inicial da olimpíada. ?Estou confiante, os professores estão ajudando muito; eles respondem as dúvidas, passam as provas anteriores, o que facilita a compreensão?, pontua. O jovem estudava anteriormente em uma instituição privada e não sente prejuízos. ?Particularmente está até melhor?, destaca. Fagundes mora perto da Eurípedes de Aguiar e converge para a relação de cumplicidade com os docentes. ?Eles passam segurança?, completa. É a primeira vez que ele realizará a prova da OBMEP.