Estudos da PPP do Centro de Convenções serão reavaliados e relançados

Nenhuma empresa compareceu à sessão marcada para esta segunda-feira (23).

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Marcada para esta segunda-feira (23), nenhuma empresa compareceu à sessão de licitação para concessão de uso do Centro de Convenções de Teresina. De acordo com a superintendente de Parcerias e Concessões do Estado, Viviane Moura, os estudos serão reavaliados e o edital será relançado na quarta-feira (25).

Segundo a gestora, a parceria com o setor privado tem como objetivo principal fazer com que o Centro de Convenções volte a funcionar, transformando o equipamento em uma referência na promoção de eventos. Ainda de acordo com Viviane, os primeiros estudos apresentados ao mercado consideraram o projeto de engenharia da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) com um investimento inicial de R$ 12 milhões.

“Na nossa avaliação, o que fez com que a iniciativa privada não tenha manifestado interesse foi o fato de os estudos terem utilizado como base o Capex de investimento em obras e equipamentos de um projeto que existia na Secretaria do Turismo. Agora nós iremos adequar os valores do estudo técnico ao princípio de uma concessão de uso, dando liberdade para que o privado possa planejar os investimentos conforme o seu capital”, frisou a superintendente.

Viviane pontuou que o projeto, a partir de agora, levará em consideração, principalmente, o funcionamento do equipamento, dando maior flexibilidade ao privado quanto à previsão de investimento inicial.

“É muito mais proveitoso e benéfico para o Estado reavaliar e lançar novamente, do que contratar com risco. Testamos o mercado com um projeto que existia e vimos que ele se posicionou contrário. Precisamos ser mais flexíveis para que o privado tenha liberdade para fazer com que o equipamento efetivamente funcione e que ele, por meio do seu capital, faça as obras e adquira os equipamentos necessários para que isso aconteça. Só assim a parceria irá produzir os resultados que o governo espera, no caso, o funcionamento do Centro de Convenções”, finalizou Moura.

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