Condenado a mais de 50 anos de prisão por um triplo homicídio bárbaro cometido em Mato Grosso em 1997, e procurado por mais de 22 estupros confirmados no Estado de Goiás, Wellington Ribeiro da Silva, 52 anos, teve nove mandados de prisão cumpridos. As informações são do O Livre.
A prisão aconteceu em Goiás, onde Wellington vivia atualmente, em uma ação integrada da Polícia Judiciária Civil, com a Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol MT) e a Superintendência de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado de Goiás.
Primeira condenação
Wellignton chegou a ser condenado pela morte da companheira e dos filhos dela em 1997, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá). O crime bárbaro teve grande repercussão e ficou conhecido como “Chacina do Monte Líbano”.
Conforme informações da Polícia Judiciária Civil, à época Wellington comandava uma quadrilha envolvida em diversos roubos e homicídios e mantinha um relacionamento com a vítima, Luzia Pereira da Cruz, que já tinha dois filhos de outros relacionamentos.
Em 1997, ao desconfiar que Luzia estava passando informações sobre os crimes dele para a polícia, ele resolveu matá-la.
Na noite do crime, ele foi até a casa da companheira, conversou com ela por algum tempo, a abraçou e, sem deixar qualquer possibilidade de reação, a esfaqueou violentamente.
Depois, ele ainda matou os dois filhos da mulher, um de 10 anos e outro de apenas três anos de idade. Os corpos das três vítimas foram encontrados dias depois do crime.
Ele foi preso, julgado e condenado a mais de 50 anos de prisão em regime fechado. Porém, em 2013, fugiu do presídio Major PM Eldo Sá Corra (popularmente conhecido como Mata Grande), em Rondonópolis, e nunca mais havia sido visto.
Wellington recomeçou a vida, ao que tudo indica no Estado de Goiás, mas não abandonou o mundo dos crimes. Atualmente a polícia investiga ao menos 47 possíveis estupros cometidos por ele desde o ano de 2008, sendo que 22 já foram confirmados por exame e alguns até confessados pelo réu.
Na última semana ele foi preso em Goiás, onde é considerado pela polícia como um criminoso em série, um maníaco sexual. O delegado Carlos Levergger, um dos responsáveis pela força tarefa que levou Wellington e volta à prisão, disse que no momento da detenção ele fazia uso de documento falso, sendo também autuado em flagrante pelo crime.
A Polícia Civil continuará as investigações, agora para encontrar possíveis novas vítimas e comprovar se Wellington é o autor dos 47 estupros pelos quais é investigado.