EUA vão estudar possível anulação de lei que proíbe gays nas Forças Armadas

Política do Dont ask, dont tell já expulsou 13 mil homossexuais das tropas

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 O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse nesta terça-feira (2) diante do Senado que um grupo de trabalho vai estudar a possível anulação de uma lei de 1993 que proíbe o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas do país.

O anúncio foi feito durante audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado. O secretário afirmou que a revisão da lei vai considerar o impacto que teria a sua anulação. O chefe do Estado Maior conjunto Michael Mullen disse à mesma comissão que apoia a suspensão, acrescentando que "isso é o que se deve fazer".

A legislação atual, conhecida como "Don"t ask, don"t tell", proíbe que soldados gays e lésbicas assumam sua homossexualidade, bem como que eles sejam questionados sobre isso. É a primeira audiência sobre o tema no Congresso desde que a lei entrou em vigor. O Pentágono havia anunciado a decisão na última quinta-feira (20). Gates e Mullen já trabalharam, e continuam trabalhando, numa maneira de pôr em prática o plano, incentivado pelo presidente, Barack Obama.

Obama declarou na semana passada durante seu discurso sobre o estado da União que esperava "trabalhar com o Congresso e o exército para abolir a lei que nega aos homossexuais americanos o direito de servir a seu país". Desde a aprovação da lei, mais de 13 mil soldados já foram expulsos após terem a homossexualidade descoberta.

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