Evangélicos caem no vício das apostas online, e pastores apontam culpados

Segundo o PoderData, 29% dos evangélicos afirmaram já ter feito uma aposta virtual, índice acima da média nacional de 24%

Jogos de azar | Alex Régis/Tribuna do Norte
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Pastores e líderes de tendências evangélicas no Brasil têm manifestado preocupação crescente com o envolvimento de fiéis em jogos de azar, especialmente apostas online, que levam a casos de individualização e dependência. A Igreja Universal do Reino de Deus emitiu um comunicado alertando sobre os perigos dos jogos, apontando que, embora a prática não seja nova, a disseminação das apostas digitais exige atenção especial das lojas.

Segundo pesquisa do PoderData realizada em outubro, 29% dos evangélicos afirmaram já ter feito uma aposta virtual, índice acima da média nacional de 24%. Esse aumento levou líderes religiosos a alertarem suas congregações sobre os riscos financeiros e emocionais que o tráfico pode causar, exemplificados por relatos de fidelidade em dificuldades, como Tania Martins Vieira, que perdeu seu patrimônio para o vício.

Apóstolos como Estevam Hernandes, da Renascer em Cristo, intensificaram os cuidados e o apoio às pessoas envolvidas em apostas, alertando sobre os perigos da digitalização dessas práticas. Hernandes observa que o aumento da oferta de jogos online tornou mais fácil o acesso e, consequentemente, mais frequentes os casos de dependência.

suposta origem do vício

Lideranças como o bispo Renato Cardoso, da Universal, e o pastor Silas Malafaia, atribuem o vício não apenas a questões emocionais, mas também a influências espirituais. Iniciativas como o programa Celebrando a Recuperação, inspirado nos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos, vêm ajudando a fidelidade a lidar com a compulsão e promovendo um ambiente de apoio à recuperação.

Para mais informações, acesse meionews.com

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