Evangelina Rosa receberá apenas pacientes de médio e alto risco

A transferência das pacientes seguirá o nível de risco.

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A partir de 1º de junho, os hospitais regionais, estaduais e os municipais de Teresina, com referência para obstetrícia, passarão a receber as pacientes mediante regulação e somente os casos de médio e alto riscos serão encaminhados à Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER).

Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde, através da Central Estadual de Regulação das Internações Hospitalares (Cerih), treinou as equipes dos hospitais para conhecer como deve ocorrer o fluxo de pacientes com risco gestacional dentro da rede hospitalar do Estado e replicá-lo nas unidades de saúde em que trabalham.

“Os profissionais já estão aptos a classificar o paciente quanto ao risco, segundo a Classificação de Risco do Ministério da Saúde, quando o médico avalia o nível de complexidade do caso e do perigo que a mãe e a criança correm”, diz a coordenadora da Central de Regulação, Luciane Formiga.

Com a regulação, a transferência das pacientes seguirá o nível de risco. Nos casos em que a gravidez oferecer risco habitual, aquelas onde mãe e filho correm o risco normal que existe no procedimento, a paciente receberá atendimento nos hospitais regionais e estaduais.

Quando a gravidez for de médio risco, aquela em que existe alguma alteração no quadro clínico da mãe ou do bebê, o atendimento será realizado na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), hospitais do Satélite, Promorar, Buenos Aires ou Ciamca, todos em Teresina. Nas situações de alto risco, situações emergenciais como eclâmpsia, hemorragia, vítimas de acidentes ou violência, alterações de pressão arterial ou qualquer doença que manifeste descompensação, a paciente será atendida na Evangelina Rosa.

“As transferências das pacientes serão reguladas conforme a região, distâncias, quadro clínico e recursos disponíveis. Com essa regulação, a Rede de Atenção à Saúde passa a regular casos de obstetrícia, urgência e emergência, doenças crônicas e Rede Cegonha. O próximo passo é regularmos, também, os segmentos da atenção psicossocial e de pessoas com deficiência”, complementa a coordenadora do Cerih.

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