Ex-fuzileiro naval é morto por engano na frente da família

Investigação mostrou que ex-militar, apesar de armado, não disparou fuzil

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Um ex-fuzileiro naval americano, condecorado por sua participação em diversas guerras, foi morto por engano no último dia 5, na frente da família, durante uma operação policial para localizar traficantes de drogas em Tucson, no Arizona, informa o site ?Huffington Post?.

Jose Guerena, de 26 anos, estava em casa com a mulher, Vanessa Guerena e o filho do casal, de 4 anos. O outro filho, de 6, estava na escola. A casa foi a quarta invadida por agentes da SWAT (polícia especial dos EUA) durante a operação.

Sem saber do que se tratava, o ex-fuzileiro armou-se com um fuzil AR-15 e mandou esposa e filho se esconderem num closet. Os agentes abriram fogo e disparam mais de 70 tiros, dos quais quase pelo menos 60 atingiram Guerena, que morreu pouco depois.

O departamento de polícia do condado inicialmente disse que o ex-militar teria disparado contra os agentes, mas exames divulgados nesta quinta (26) mostraram que a trava de proteção do fuzil ainda estava ativada quando ele foi morto. Guerena não tinha antecedentes criminais e a polícia não encontrou nada ilegal em sua casa, a não ser armas e munição.

O ex-fuzileiro serviu duas vezes no Iraque e havia se desligado da Marinha há cinco anos. Ele trabalhava numa mina em Tucson. Jose Guerena foi enterrado nesta quinta, com honras militares.

O advogado de defesa dos agentes disse que eles agiram dentro das leis do estado do Arizona e do país. ?Se você enfrenta uma situação com este tipo de ameaça, você está autorizado a responder?, disse Mike Storie à CNN.

Os cinco agentes envolvidos na ação continuam em atividade. Eles não foram acusados formalmente nem foram alvo de ações disciplinares.

A gravação de uma ligação da esposa de Guerena para o serviço de emergência (911) pedindo ajuda para o marido foi incluída na investigação.

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