Entre 1991 e 2007, a ex- pectativa ao nascer da população do Piauí aumentou seis anos, quatro meses e seis dias, e a taxa de mortalidade infantil (óbitos de menores de 1 anos de idade por cada mil nascidos vivos) declinou 54,55% no período de seis a- nos, passando de 61,90, em 2001 para 28,20%, em 2007. No mesmo período a popu- lação do Piauí ganhou 6,46 a- nos em sua expectativa de vi- da ao nascer, ao passar de 62,48 anos, em 1991, para 68,94, em 2007, divulgou on- tem o IBGE (Instituto Brasilei- ro de Geografia e Estatística), que tábua completa de morta- lidade da população brasileira.
Os homens ganharam 6,51 anos de expectativa de vida ao nascer, passando de 59,84 anos, em 1991, para 65,95 a- nos, em 2007. As mulheres ganharam mais 7 anos na ex- pectativa de vida, ficando em 65,26 anos, em 1991, e para 72,07 anos, em 2007. Segundo o IBGE, o ganho na expectativa de vida do Piauí passou de 5,42%, em 1999, para 6,12%, em 2007. A taxa de mortalidade infantil projetada para 2015 é de 20,70, um declínio de 20,5%. A expectativa de vida poderia ser maior em dois a três anos se não fosse a violência. Mortes por causas exter- nas, como violência e aciden- tes, são mais comuns nos ho- mens entre 20 e 24 anos do que nas mulheres. A sobre-mortalidade masculina vem aumentando no Brasil, segun- do a pesquisa do IBGE. Ela passou de 3,34 em 1991 para 4,20 em 2007, com aumento relativo percentual de 25,7%.
No Piauí, passou de 1,99 para 2,93, a terceira menor do País (Maranhão e Tocantins têm as duas menores sobre-mortalidades masculinas, respectivamente). As mortes por causas externas, relacionadas com a violência, aumentaram entre os jovens do Piauí. Elas cresceram 46,87% entre 1991 e 2007, bem mais do que o aumento nacional. No Nordeste, o crescimen- to só não foi maior percentual- mente do que o registrado na Paraíba, de 47,16%.
O IBGE estima que a violência tem ti- rado de 2 a 3 anos de esperan- ça de vida do brasileiro. O ganho no período de 1991 a 2007 para os ambos os sexos foi de 5,57 anos, passando de uma esperança de vida de 67 anos para 72,57 anos. Entre 1991 e 2007, a população do país ganhou 5,57 em sua expectativa de vida ao nascer, ao passar de 67,00 a- nos, em 1991, para 72,57 anos, em 2007. Em 2006, a esperan- ça de vida para o Brasil era de 72,28 anos e cresceu, portanto, 3 meses e 14 dias no transcur- so de 1 ano. O diferencial por sexo que, em 1991, era de 7,70 anos, experimentou um discre- to declínio, passando para 7,62 anos, em 2007. Os mais ex- pressivos diferenciais por sexo são encontrados nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, certa- mente fruto da combinação de efeitos como a maior longevi- dade feminina e as mortes por causas externas entre a popu- lação masculina jovem.