A população da Venezuela vem sofrendo não só com a crise, mas com o número de infectados com HIV . Os casos da doença no país têm crescido muito nos últimos meses o que é reflexo da escassez absoluta da falta de antirretrovirais, os remédios capazes de reduzir a quase zero a carga viral de portadores do vírus HIV e impedi-los de desenvolver a Aids. País vive vive caos e esconhece número deinfectados com HIV e de mortes no íltimo ano.
"Hátão pouco meidamentoe tão pouca resposta do governo que nós nos perguntamos se não estão tentando realizar um genocídio seletivo para acabar com os casos de Aids na Venezuela, matando todos os pacientes", dizparou a infectologista Maria Eugenia, coordenadora departamento de HIV/Aids do hospital Universitário de Caracas, o mais importante do país, ao Jornal Folha de São Paulo.
Mais de 7.000 pacientes que se consultaram no hospital não receberam qualquer ajuda no tratamento, em casos mais graves, os próprios médicos que medicavam os pacientes com remédios adquiridos por eles. Os remedios que ainda restam são doações de parentes de enfermos que morreram e decidiram dar os medicamentos armazenados em casa.
O Ministério da Saúde da Venezuela não divulga nenhum número há anos. Segundo Maria Eugenia os pacientes "estão morrendo como moscas e nós não temos o que fazer simplesmente não temos nada a oferecer a não ser carinho", diz a infectologista. ""nem mesmo medicamento para dor ou antibióticos nós temos".
Com isso a curto espaço de vida da população, o tratamento tampouco chega a tempo para salvá-los.