O corpo de um homem que há oito anos servia como pesquisa no laboratório de anatomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) foi devolvido à família na última sexta-feira, em Cascavel. Segundo a universidade, os familiares buscavam há 17 anos notícias do paradeiro de Osvaldo Thomé de Brito, morto em 2005, aos 54 anos.
Osvaldo morreu de causas naturais na residência onde morava sozinho, no município de Santa Izabel do Oeste, e teve seu corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Francisco Beltrão (PR) em 2005. Segundo a Unioeste, a Justiça autorizou a doação do cadáver à universidade após dois meses sem que qualquer familiar procurasse o IML para reconhecer o corpo.
Após 17 anos sem notícias de Osvaldo, os familiares começaram a solucionar o mistério no início deste ano, quando uma sobrinha entrou em contato com o IML de Francisco Beltrão. Como o corpo portava documentos, foi facilmente identificado pelo IML, que confirmou sua passagem pelo órgão em 2005. Após ser informada de que os restos mortais de seu tio haviam sido doados à Unioeste, a jovem procurou a universidade.
Na última sexta-feira, a família de Osvaldo foi até o laboratório e fez o reconhecimento do corpo. A universidade, assim, autorizou a devolução do corpo, que pôde finalmente ser sepultado.