Família de estudante adota morador de rua que ajudou encontrar o jovem

A família do estudante Fellipe Dourado Paiva, que estava desaparecido desde o dia 9 de agosto, adotou o morador de rua que ajudou a encontrar o jovem

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A família do estudante Fellipe Dourado Paiva, 22 anos, que estava desaparecido desde o dia 9 de agosto, adotou o morador de rua que ajudou a encontrar o jovem. Adeílson Mota de Carvalho, de 37 anos, viu o estudante deitado em cima de um papelão próximo à Rodoferroviária na Epia (Estrada Parque Indústria e Abastecimento) e pediu ajuda da polícia.

A família de Fellipe deu abrigo, roupas e alimento a Adeílson que também estava desaparecido há pelo menos três meses quando saiu de Redenção, no Pará. Ele veio para Brasília em busca de emprego e recaiu no vício das drogas que havia abandonado há quatro anos.

Adeílson não quis receber dinheiro da família, mas pediu ajuda para interná-lo em uma clínica de recuperação para dependentes químicos. Imediatamente a família de Fellipe providenciou a internação do homem em uma casa de recuperação na Cidade Ocidental, região do Entorno do DF.

Fellipe estava desaparecido desde o dia 9 de agosto e foi encontrado por volta das 14h30 desta quinta-feira (22). O estudante saiu de casa no Guará, região administrativa do DF, acompanhado do pai e da irmã. Ele entrou no centro universitário UniCeub, na Asa Norte, região central de Brasília, onde teria o primeiro dia de aula no curso de educação física e não foi mais visto.

As imagens do circuito interno do Ceub mostraram o jovem caminhando em um corredor de saída do centro universitário. Priscila Dourado, irmã de Fellipe, e a família se mobilizaram para encontrar o rapaz. Durante os 13 dias, a família espalhou cartazes pela cidade, fez uma campanha em redes sociais e mobilizou amigos da igreja que ele frequenta para tentar localizá-lo. Ela disse que em nenhum momento perdeu a esperança de rever o irmão.

? A gente sabia que na rua ele estava suscetível a todo tipo de coisa ruim, mas em nenhum momento nossa fé diminuiu. Quando eu o vi, foi muita alegria. Não dá para explicar.

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