Família de MC Daleste enfrenta dificuldades após 1 mês da morte

A família ainda se prepara para acionar algumas pessoas na Justiça

Autor do assassinato de Daleste ainda é desconhecido | Divulgação
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A advogada Patrícia Vega dos Santos, que representa a família do funkeiro Daniel Pellegrine, o MC Daleste, revelou um pouco do dia a dia dos parentes do cantor, morto no dia 6 de julho em Campinas, no interior de São Paulo. Segundo ela, o momento é de dificuldades não só psicológicas e emocionais, mas financeiras.

? O Daniel era como uma espécie de ?indústria?, e a família vivia em torno dele. Agora que não existe mais, as coisas estão difíceis em todos os sentidos. Para você ter ideia, a irmã dele vive à base de calmantes.

A partilha daquilo que MC Daleste conseguiu em sua curta e bem sucedida carreira acontecerá em setembro. Além de questões financeiras, a advogada vem cuidado dos interesses da família no que diz respeito ao material inédito que o funkeiro deixou e que será lançado em breve, conforme disse no mês passado Bio G3, amigo, músico e dono da produtora NoisPorNois.

A família ainda se prepara para acionar algumas pessoas na Justiça. De acordo com a advogada, imagens e indagações falsas divulgadas sobre Daleste, divulgadas pela imprensa ao longo do último mês, darão origens a algumas ações por perdas e danos. Os alvos, contudo, ela preferiu não divulgar, não querendo desviar o foco principal, que é descobrir quem matou o cantor.

? A nossa preocupação fundamental é colocar a pessoa que fez isso na cadeia.

Patrícia Vega revelou também que acredita no novo prazo de prorrogação pedido pela polícia de Campinas para elucidar o caso, mas que o delegado Rui Pegolo, responsável pelas investigações, deixou aberta a possibilidade de enviar o inquérito para São Paulo, caso um desfecho não seja alcançado pelos trabalhos atuais.

? Se o doutor Rui não definir nada, ele deve encaminhar o inquérito para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), em São Paulo, para que as investigações sejam prosseguidas, talvez seguindo a linha dos outros funkeiros mortos nos últimos meses. Essa possibilidade não foi descartada ainda.

O crime

Daleste foi baleado no abdome, quando fazia um show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no dia 6 de julho. Ele morreu já no hospital, na madrugada do dia 7. O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, o funkeiro chegou a ser baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo.

De acordo com laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado no dia 15 de julho, Daleste morreu de anemia aguda, em função da quantidade de sangue que perdeu.

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