O Padre Abimael Francisco, filho da senhora Antônia Francisca da Conceição, de 64 anos, que morreu na terça-feira (05/01) na Travessa Presidente Castelo Branco, no Junco, em decorrência de um atropelamento, contou que a sua mãe não foi morta em um acidente, mas sim em um ato que se configura como crime. As informações são do Grande Picos.
LEIA MAIS: Vídeo: Homem atropela e mata idosa em Picos; imagens fortes
O filho da vítima disse ainda que espera das autoridades competentes que tratem o caso com justiça, já que, segundo ele, ao chegar em Picos, foi informado que o motorista tem “influências familiares”.
“Eu estranhei, quando cheguei alguém disse que ele parente de alguém do exército, como se isso fosse suficiente para legitimar a atrocidade que foi feita. E nós vamos, de fato, tentar e buscar que isso não prevaleça, porque eu acredito que a justiça em Picos e a polícia, devem estabelecer o que é justo, o que é reto, não estamos na barbárie, nem na selvageria, onde alguém porque tem dinheiro e influência, tem direito de matar uma mãe de família, uma avó”, completou.
O motorista
O motorista se apresentou na Central de Flagrantes de Picos, onde foi lavrado o termo circunstanciado de ocorrência, pagou fiança e irá responder em liberdade.
Segundo o relações públicas da Polícia Civil de Picos, Lennon Luís, o condutor não estava sob efeito de álcool, nem drogas. Ele é habilitado e seu veículo não possuía restrições. Lennon disse também que ele quem fez a chamada para o SAMU e permaneceu no local do acidente. Ele foi levado à delegacia e deverá responder pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. Homicídio culposo, no conceito do Direito penal, descreve o ato ilícito quando praticado sem a intenção de matar.