FMS e UFPI fazem parceria sobre residência médica na atenção básica

A parceria efetiva residência em atenção báscia em Teresina

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Universidade Federal do Piauí (UFPI) estão fechando parceria para operacionalizar o Programa de Residência Médica na atenção básica de saúde de Teresina. Através da parceria, os residentes deverão atuar nas Unidades Básicas de Saúde do município. Na manhã de hoje (17), o diretor de Ações Assistenciais da FMS, Francisco Pádua, e o professor do Departamento de Medicina Comunitária da UFPI, Carlos Henrique Nery Costa, entre outros profissionais estiveram reunidos para acertar detalhes da parceria.

Inicialmente deverão ser ofertadas 10 vagas para os candidatos à residência, que deverá iniciar em 2016. “Iremos nos reunir na UFPI para avaliarmos os termos da parceria. Até o dia 30 deste mês iremos submeter a proposta para o Ministério da Educação, para a partir disso formatarmos todo o programa da residência.  A Universidade tem todo o interesse em efetivar essa parceria que incentiva a interatividade com a comunidade, tendo em vista que proporciona uma aproximação entre o ensino e o serviço e esta vivência, no campo de estágio, qualifica a prática”, destacou o médico e professor Carlos Henrique Nery Costa.

A Fundação Municipal de Saúde já repassou para a UFPI a lista das Unidades Básicas de Saúde de Teresina, a organização do fluxo, os programas desenvolvidos para que sejam analisadas quais as Unidades que poderão fazer parte do Programa de Residência.

“Essa parceria tem uma importância muito grande, pois além da responsabilidade dos gestores da saúde em se preocupar com a formação de novos profissionais, o trabalho de residência também representa uma porta de entrada para os futuros trabalhadores da rede. Durante o programa, o profissional já tem a perspectiva de como funciona o sistema público, conhece suas potencialidades e também participa com ideias para o enfrentamento de seus desafios”, destacou Francisco Pádua.

O diretor enfatiza que a residência também é importante para que o profissional veja se tem ou não o perfil para trabalhar na Atenção Primária. “O objetivo da residência é capacitar os profissionais. Participar do dia a dia do SUS é bom para o residente e é bom também para o serviço, que conta com a colaboração desse novo profissional”, afirmou o diretor da FMS.

Os selecionados para a residência na atenção básica receberão uma bolsa no valor de R$5.400,00, que deverá ser repassada pelo Ministério da Saúde, e o programa terá duração de dois anos. O médico tutor também receberá uma bolsa.

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