O presidente do Banco do Nordeste, Nelson Antônio de Sousa, destacou durante o XX Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento e o XIX Encontro Regional de Economia o papel do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) no desenvolvimento de toda a região através da gestão do Banco do Nordeste. Nelson revelou que 37% de todos os empregos formais criados no Nordeste originam-se dos recursos ou projetos financiados pelo FNE.
“Essa é a eficácia do FNE. A taxa de crescimento das empresas financiadas pelo fundo subiu de 2001 a 2008 mais de 146% e as não financiadas cresceram apenas 55,6%. Nosso trabalho é contribuir para o desenvolvimento regional do Nordeste”, falou o presidente do BNB.
“O FNE atende desde o pequeno produtor rural até uma grande planta estrutural. Desde o microcrédito orientado até as grandes empresas que se instalam no Nordeste.
O financiamento do setor produtivo tem um custo financeiro menor do que o mercado. Hoje desde o miniprodutor, ao pequeno empresário, até as grandes empresas estão sendo atendidas pelo FNE”, afirmou Nelson Souza. O FNE destina hoje 10% dos seus recursos para financiamento do setor do turismo no Nordeste.
“O FNE é um instrumento de política para que o Nordeste tenha um desempenho no PIB acima da economia Nacional. Nós estamos decisivamente inseridos dentro disso. Nesse desenvolvimento e na redução da pobreza e da desigualdade social.
Hoje nós temos um planejamento estratégico de quatro anos para os investimentos no Nordeste e incorporamos todas as pesquisas que temos sobre a região para fazer as aplicações adequadas nos Estados”, afirmou Nelson Souza.
EXPANSÃO - De 2012 a 2014, o Banco do Nordeste dobrou de tamanho, eram 186 agências no primeiro período e estão sendo abertas mais 152 – uma alta de 81%; ao todo são 23.016 pontos de atendimento em todo País.
E na próxima quinta-feira, dia 20, será dada efetividade de um convênio entre o Banco do Nordeste e a Caixa Econômica Federal para que o cliente do primeiro possa sacar e saber seu saldo nas 13.100 casas lotéricas espalhadas pelo Brasil.
Três investimentos mudariam a vida em Teresina
"No século passado a economia pulsou nos grandes centros urbanos, mas no século 21 pulsará nas cidades médias, com até 1 milhão de habitantes". A frase da professora. Tânia Bacelar, doutora em Economia pela Universidade de Paris Panthéon-Sorbonne, traz uma luz desenvolvimentista sobre Teresina.
A cidade se enquadra no conceito de cidade média e ainda acumula a função estratégica de ser a capital do Piauí. No entanto, para aproveitar o desenvolvimento na região Tânia Bacelar alerta para a necessidade imediata de investimento em três pontos: saneamento básico, transporte urbano e planejamento da expansão de Teresina.
Três investimentos estratégicos são necessários: saneamento básico, já que é mais barato fazer saneamento com até 1 milhão de habitantes do que quando Teresina estiver com 3 milhões. É muito mais barato. Dá para fazer agora.
Segundo, transporte coletivo de qualidade dialogando com o terceiro que é o planejamento urbano. Jaime Lerner fez isso em Curitiba - montou a rede de transporte coletivo e definiu o plano de expansão da cidade em conjunto com a rede de mobilidade quando a capital tinha 500 mil habitantes.
Curitiba então passou décadas sendo a capital de melhor qualidade de vida no País. Então é a hora de fazer em Teresina. Enquanto a cidade estiver com esse porte.
São três investimentos que mudariam a vida da cidade na próxima década", disse Tânia. (E.R.)
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