Formação da Lua ocorreu em algumas horas, sugere nova simulação da Nasa

A suposição era de que o processo de formação do satélite natural da Terra teria demorado meses ou até anos, mas não em algumas horas

Formação da Lua ocorreu em algumas horas, sugere nova simulação da Nasa | Ascom
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Um nova simulação da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) sugere que a Lua tenha sido formada em questão de horas, após a colisão da Terra com um objeto do tamanho de Marte chamado Theia.

Teorias anteriores já consideravam que a origem da Lua ocorreu por causa desse choque. No entanto, a suposição era de que o processo de formação do satélite natural da Terra teria demorado meses ou até anos, mas não em algumas horas.

A suposição de que o surgimento da Lua ocorreu tão rápido foi abordada em um estudo publicado nesta terça (4) assinado por pesquisadores vinculados a Nasa. A partir desse artigo, foi possível simular a colisão e também como a origem da Lua ocorreu em tão pouco tempo.

Formação da Lua ocorreu em algumas horas, sugere nova simulação da Nasa - Imagem: Reprodução

A teoria de que a Lua foi formada a partir da Terra é difundida por conta da composição de ambos os corpos celestes. Análises anteriores já apontavam que rochas lunares eram formadas com materiais parecidos com os da Terra. A composição, no entanto, não era observada em outros planetas do sistema solar, como Marte.

Então, a teoria de que o satélite natural tenha origem a partir da colisão entre a Terra e o objeto Theia faz sentido. Segundo essa hipótese, as camadas mais superficiais da Lua seriam formadas principalmente por materiais advindos da Terra.

Os pesquisadores ainda apontam que a suposição que a formação da Lua levou somente algumas horas pode elucidar algumas características do satélite. Segundo a Nasa, a rapidez na constituição pode indicar um interior do corpo celeste que ainda não se encontra completamente derretido. Isso poderia explicar ainda dúvidas sobre a Lua, como a razão da órbita inclinada e a presença de uma crosta fina.

Para confirmar a nova hipótese, os próximos passos envolvem coletar mais amostras da Lua para análise dos cientistas. Isso permite identificar a composição do satélite e comparar com materiais da Terra, identificando se ele realmente tem muitas semelhanças com o planeta.

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