Fortaleza usará tecnologia contra focos de dengue

A informação é do titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Odorico Monteiro

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A mais nova arma contra a prolifera??o do Aedes aegypti, em Fortaleza, ? um software (programa de computador) que, instalado num palm top, facilitar? a identifica??o com muita rapidez os focos do mosquito. O melhor ? que o programa j? foi testado com sucesso em bairros da Secretaria Executiva Regional (SER) II, como S?o Jo?o do Tauape e Dion?sio Torres, e agora, a Prefeitura negocia a licen?a do uso do software para utiliza??o em toda a Capital cearense.

A informa??o ? do titular da Secretaria Municipal de Sa?de (SMS), Odorico Monteiro, que, no entanto, afirmou n?o poder informar ainda o valor do contrato e quanto ser? investido na aquisi??o de equipamentos. A negocia??o, adianta, deve ser conclu?da at? a pr?xima semana. Com isso, Fortaleza ser? pioneira no Pa?s a utilizar tecnologia de ponta no controle da dengue e, posteriormente, de outras doen?as como a leishmaniose, tuberculose, hansen?ase e aids.

Atualmente, t?cnicos j? est?o digitalizando as regi?es do munic?pio para o cadastramento de casos e focos. ?Esse sistema computadorizado para preven??o e controle do vetor, trar? mais agilidade e qualidade ao trabalho de combate ? dengue?, avalia Monteiro.

O programa ? resultado de estudo do pesquisador Marcos Jos? Negreiros, da Universidade Estadual do Cear? (Uece) em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de P?s-Gradua??o e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universit? de Avignon, na Fran?a.

O programa simula cen?rios e indica onde est?o os focos do mosquito e at? casos de pessoas vitimadas com a dengue. O software tamb?m computa locais de incid?ncia, casos de infec??o e log?stica de atua??o dos agentes sanitaristas. Ele pode ser consultado em tempo real, num palm comum, por agentes de endemias. O sistema, por ser on line, elimina a burocracia e oferece resultados em tempo real.

O projeto, informa um de seus pesquisadores, Adilson Elias Xavier, da Coppe/UFRJ, prev? a utiliza??o de equipamentos tecnol?gicos avan?ados e softwares por m?dicos e agentes de sa?de, al?m de um trabalho de log?stica para recursos e materiais. Um dos problemas encontrados no sistema atual, como as subnotifica?es, podem ser evitados.

Segundo ele, dados sobre que tipo de recipiente serviu de criadouro tamb?m podem ser enviados, dispensando relat?rios escritos ? m?o e que levam dias para ser atualizados.

O programa ? capaz de cruzar tamb?m os dados de meteorologia com os dos ciclos de eclos?o dos focos, prevendo quando podem tornar-se mosquitos. O pesquisador cearense Marcos Negreiros est? cursando p?s-doutorado na Universidade de Montreal, no Canad?.

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