A Polícia Militar do Distrito Federal investiga a origem e veracidade de fotos divulgadas por meio de uma rede social e do WhatsApp que mostram supostos servidores da corporação fazendo sexo com uma mulher em uma viatura. A apuração na Corregedoria começou no início desta semana e, por causa da dificuldade em levantar informações, não tem previsão para ser concluída.
O site teve acesso a três imagens. A primeira delas mostra um homem nu com a mulher apoiada no capô da viatura, enquanto outros dois, com as calças abaixadas, assistem à cena. Na segunda, a mulher está deitada no banco traseiro do carro com um deles por cima. Na última, ela está de costas e sobre o capô. O autor das fotos não foi identificado.
A Polícia Militar do Distrito Federal investiga a origem e veracidade de fotos divulgadas por meio de uma rede social e do WhatsApp que mostram supostos servidores da corporação fazendo sexo com uma mulher em uma viatura. A apuração na Corregedoria começou no início desta semana e, por causa da dificuldade em levantar informações, não tem previsão para ser concluída.
Chefe da comunicação social da PM, o coronel Luís Eduardo Goulart diz acreditar que os registros tenham pelo menos um ano. ?Parte dos carros desse modelo que aparece nas fotos já foi recolhida, sobrando em uma ou outra unidade. Mas o que chama atenção mesmo é o uniforme que eles estão usando: são antigos, com certeza já não existem mais.?
O militar disse que a corregedoria analisa todas as possibilidades: de ser montagem, de os flagrados serem falsos policiais ou de PMs terem feito mau uso dos equipamentos da corporação. A PM vai levantar as unidades que ainda têm o modelo do carro para descobrir se identifica as pessoas das fotos ? até agora, ninguém foi reconhecido.
?Se isso for verdade, a nossa posição é de total repúdio. Se todo esse cenário for verdadeiro, a gente precisa ainda descobrir se é uma conduta corriqueira. Isso não é normal ou aceitável. Nós não queremos isso na nossa corporação?, declarou.
Atualmente, a PM conta com 14 mil policiais na ativa. Se ficar comprovado que os homens nas fotos são servidores, eles responderão a um processo administrativo. O coronel não especificou a que tipo de punição estarão sujeitos.