Freira católica faz releitura da bíblia com visão feminista

A freira aponta possíveis contradições entre o que foi escrito.

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Mesmo tendo sido escritos há milhares de anos, os livros da Bíblia continuam justificando algumas formas de se enxergar o mundo e as relações entre pessoas com mais separações do que igualdade, e isso inclui os vínculos entre homem e mulher.

Tea Frigeiro é freira da Congregação de Missionárias Xaverianas. Italiana, ela chegou ao Brasil em 1974 e vive no Pará desde 1980. Entre suas principais atividades como pregadora do cristianismo está falar com homens e mulheres para quebrar preconceitos supostamente fundamentados nos escritos bíblicos.

Em entrevista a Keila Bis, da revista AzMina, Tea contou que não considera a Bíblia machista em si, mas que ela foi escrita em um mundo patriarcal e, principalmente, interpretada sob a lógica patriarcal. Por outro lado, é possível fazer leituras dos textos bíblicos sob outro olhar.

A freira aponta possíveis contradições entre o que foi escrito e o que foi interpretado e passado adiante, destaca a importância de se reconhecer o sagrado feminino e analisa a estrutura do patriarcado, que, segundo Tea, precisa criar inimizades entre as mulheres para se sustentar.

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