O fim de semana começa com o frio se intensificando nas regiões Sul e Sudeste do país já nesta sexta-feira (10), e permanecendo desta forma ao menos até a terça-feira (14). Em São Paulo, a temperatura máxima será de 16°C de sábado (11) até segunda (13), e na terça terá um aumento quase imperceptível, mas a situação começará a melhorar. No Nordeste, litoral de Pernambuco, Alagoas e Sergipe serão os mais atingidos por fortes chuvas.
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Além do frio, as chuvas chegam ao Sul e Sudeste também nesta sexta, e ao Centro-Oeste, que convive com a estiagem há mais de 30 dias – cidades como Cuiabá e Goiânia têm seca há mais de 45 dias. Também são esperadas chuvaradas no Norte e no interior do Nordeste, a exemplo do que tem acontecido nas últimas semanas.
Até o próximo final de semana, o litoral de Pernambuco, Alagoas e Sergipe serão os mais atingidos por fortes chuvas. De acordo com o Inmet - Instituto Nacional de Meteorologia – essa é a previsão para os próximos dias em todo o leste da região; e a chuva pode ganhar mais força no recôncavo baiano, incluindo a capital, Salvador. Nos dias mais intensos, a precipitação deve registrar acumulado acima de 60 mm/dia.
De acordo com o Inmet, a alta umidade vinda do Oceano Atlântico, associada à passagem de frentes frias pelo litoral e águas mais quentes que o normal na superfície do mar, devem manter o tempo instável e chuvoso desde o litoral até o agreste nordestino. O período de chuvas na região costuma durar até agosto, mas este ano as condições meteorológicas estão produzindo mais precipitação do que no ano passado e do que a média histórica.
Na sexta-feira (10), a previsão é de “perigo potencial” de alagamentos e deslizamentos na faixa litorânea entre o Rio Grande do Norte e Alagoas. De acordo com o governo alagoano, as chuvas dos últimos dias seguem afetando o fornecimento de água na cidade de Palmeira dos Índios e pelo menos mais duas cidades.
Os municípios vêm recebendo muitos sedimentos, lama e matéria orgânica, trazidos pelas enxurradas, o que inviabiliza o tratamento da água. O funcionamento do sistema de abastecimento responsável pelo fornecimento de 30% da água tratada na região teve que ser suspenso, enquanto durar a situação de chuvas.