O frentista Manoel dos Santos Silva, 47 anos, se apresentou ao 14º DP (Pinheiros), na quarta-feira (21). Ele depôs sobre a briga que terminou com dois mortos e um ferido em um posto de combustível na região de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), no dia 3 de fevereiro (sábado de pré-Carnaval) e logo depois foi liberado.
Silva trabalhava na unidade do Posto Shell da avenida Rebouças, e é suspeito de ter atirado contra três homens durante uma confusão no estabelecimento. O frentista aparece nas filmagens da câmera de segurança do estabelecimento participando da confusão e disparando contra os homens que estavam no posto.
À Polícia Civil, o frentista disse que comprou a arma de forma ilícita porque e esposa estava sofrendo ameaças. No dia da confusão no posto, ele teria usado para se defender dos homens que participavam da briga.
Das três vítimas baleadas, Bruno Gomes de Souza, 31 anos, morreu na hora e João Batista Moura da Silva, 30 anos, chegou a ser levado para o Hospital das Clínicas, passou por cirurgia, mas não resistiu. A terceira, sobreviveu.
Dois dias depois do crime, a Justiça decretou a prisão temporária de Silva, mas ele ficou foragido. Menos de uma semana depois, no entanto, o desembargador Sérgio Mazina Martins, da 2ª Câmara de Direito Criminal, revogou o pedido.
Segundo o delegado responsável pelo inquérito do caso, Roberto Krasovic, o homem deve responder pelos crimes de duplo homicídio e tentativa de homicídio. Ela afirma que não há prazo para concluir o inquérito e encaminhar o caso para Justiça.