O elevador do supermercado Carrefour de Santos, no litoral de São Paulo, onde um funcionário ficou preso por cerca de 36 horas é exclusivo para o transporte de cargas, sendo proibida a entrada de pessoas no equipamento. O funcionário estava desaparecido desde o último sábado (25) e só foi encontrado no início de expediente de segunda-feira (27).
O funcionário não trabalhou nesta terça-feira (28). Conforme informado pelo Carrefour, o equipamento onde ele ficou preso trata-se de um elevador de carga, onde as mercadorias são transportadas em carrinhos e pallets, sendo que a entrada de pessoas no equipamento é proibida por questões de segurança.
O equipamento fica em uma área com acesso restrito a funcionários e, por conta disso, seria pouco visitado no dia a dia do supermercado, segundo testemunhas. Uma investigação interna do supermercado apura qual o motivo do funcionário ter entrado no equipamento. Segundo o Carrefour, ele não pediu ajuda.
Além disso, uma equipe de manutenção foi acionada e apura qual a causa do elevador ter deixado de funcionar.
36 horas em elevador
O funcionário deveria ter voltado para casa após o trabalho, no sábado. No entanto, ele não deu notícias, e os familiares passaram a divulgar imagens dele pedindo por informações de possíveis paradeiros por diversas páginas nas redes sociais. A mãe divulgou que o filho era usuário de remédios controlados e que nunca havia ficado fora de casa sem dar notícia antes.
O supermercado funcionou no domingo (26). Mesmo assim, o funcionário só foi localizado na manhã de segunda-feira, no início do expediente dos funcionários do primeiro turno. Ele estava preso dentro do elevador, onde passou cerca de 36 horas, sem comer ou beber, aguardando para ser libertado.
A mãe não chegou a registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento porque foi orientada a aguardar 24 horas do desaparecimento, já que o filho é maior de idade.
Supermercado
O Carrefour informou, por nota, que o funcionário passa bem e está em casa com a sua família. Após ser encontrado, ele foi atendido no hospital da cidade e fez alguns exames. O supermercado disponibilizou uma assistente social para oferecer apoio psicológico ao funcionário e aos familiares mais próximos.
"Estamos junto aos familiares para prestar todo o suporte necessário, incluindo apoio psicológico. Ficamos consternados com o ocorrido e estamos apurando o fato internamente", finalizou o mercado.