Funcionário xingado de burro e incompetente leva R$ 7 mil

Funcionário xingado de burro e incompetente leva R$ 7 mil

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Chamado de "burro" e "incompetente" pelo seu chefe, o vendedor Eduardo Vit?rio Affini, funcion?rio da empresa Elevadores do Brasil Ltda, em S?o Jos? do Rio Preto, interior de S?o Paulo, ganhou na Justi?a uma indeniza??o de R$ 7 mil para reparar as humilha?es que passou na frente de clientes e dos colegas de trabalho.

A indeniza??o foi decidida, por unanimidade e em segunda inst?ncia, pelo Tribunal Regional do Trabalho, da 15? Regi?o de S?o Paulo, que confirmou a senten?a dada em primeira inst?ncia, em setembro de 2006.

A empresa, ligada ? Otis Elevadores,vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Affini come?ou a trabalhar na empresa novembro de 2003 como vendedor de planos de manuten??o de elevadores e foi demitido em dezembro de 2004 sem justa-causa.

"Assim que ele come?ou a trabalhar, entrou um novo gerente, que insistia em cham?-lo de burro e incompetente e ainda dizia que, se houvesse um exame toxicol?gico, ele estaria fora da empresa", conta o advogado Anderson Gasparine, defensor de Affini.

Segundo ele, testemunhas comprovaram as humilha?es que o colega passou diante de todos. "Ele (Affini) foi muito maltratado pelo gerente, que acabou por demiti-lo em dezembro de 2004", acrescentou o advogado.

Segundo Gasparine, a indeniza??o ter? corre??o monet?ria desde a data da senten?a em primeira inst?ncia, devendo chegar a R$ 8 mil. Em segunda inst?ncia, Gasparine pediu R$ 100 mil de indeniza??o, n?o aceita pelo TRT, que tamb?m descartou absolver a empresa sob alega??o de que as provas eram fr?geis.

"N?o estou satisfeito e este dinheiro n?o paga as humilha?es passadas por meu cliente passou, mas por outro lado, minimiza a dor e d? a sensa??o de puni??o para a empresa", comentou.

A advogada Rosana Rodrigues de Paula Alves, que defende a Elevadores do Brasil Ltda, cujo escrit?rio foi fechado em Rio Preto h? cerca de quatro meses, ficou sabendo hoje da decis?o, publicada na ?ltima sexta-feira.

Segundo ela, ? certo que haver? recurso ao TST, mas n?o antecipou detalhes da decis?o da empresa.

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