A Funda??o Banco do Brasil e parceiros inauguram, nesta ter?a-feira, 18, em Picos-PI, um complexo industrial e tecnol?gico para beneficiar o mel e o caju da regi?o, com as presen?as do governador Wellington Dias, presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, presidente da Funda??o Banco do Brasil, Jacques Pena, e do superintendente do Banco do Brasil, Vivi Reis.
Os empreendimentos, que tiveram investimentos sociais da Funda??o BB da ordem de R$ 4,9 milh?es, foram conquistados pelos pequenos produtores locais, ligados ? Central de Cooperativas Ap?colas do Semi-?rido (Casa Apis) e ? Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piau? (Cocajupi).
A Casa Apis re?ne dez entidades, localizadas em Picos, Pio IX, Itain?polis, Simpl?cio Mendes, Piripiri, Esperantina e S?o Raimundo Nonato, no Piau?, al?m de Horizonte e Barbalha, no Cear?. O complexo cooperativo inclui ainda 20 casas de processamento de mel para receber, centrifugar e filtrar o mel diretamente dos apicultores. No total, 1,6 mil fam?lias de 34 munic?pios piauienses e cearenses est?o ligadas ? Casa Apis e outras 6 mil fam?lias participam indiretamente do projeto.
A Cocajupi re?ne 478 fam?lias de produtores e outras 285 pessoas atuam diretamente nas minif?bricas e na central. A Cocajupi tem dez cooperativas filiadas, nos munic?pios de Altos, Vila Nova do Piau?, Francisco Santos, Ipiranga do Piau?, Itain?polis, Jaic?s, Campo Grande do Piau?, Monsenhor Hip?lito, Pio IX e Santo Ant?nio de Lisboa. Os investimentos da Funda??o BB incluem a constru??o de dez minif?bricas de castanha de caju, sete das quais j? est?o em funcionamento nas cooperativas de produtores.
Sem atravessadores - Ant?nia Evangelista de Andrade ? uma das cajucultoras participantes do projeto. Vi?va e moradora da comunidade Serra Aparecida, em Pio IX, Neide, como ? mais conhecida, tem tr?s filhos e participa do projeto de cajucultura h? dois anos. Atualmente, ? presidente em exerc?cio da Cocajupi. ?Antes, vend?amos para o atravessador por um pre?o muito barato. Agora, vamos poder beneficiar nossa pr?pria castanha e ter o nosso pr?prio lucro?, diz. ?Nossa regi?o ? muito pobre e o trabalho na ro?a nos d? e tamb?m nos toma, porque nem sempre a safra ? boa. Com a minif?brica, podemos armazenar e beneficiar a castanha no ano seguinte, garantindo trabalho o ano inteiro?, reflete.
O diretor-geral da Casa Apis, Ant?nio ?Sit?nio? Leopoldino Dantas, lembra que a Casa Apis n?o ? apenas uma agroind?stria: ?? um complexo empresarial que atua da produ??o ? comercializa??o, passando pelo beneficiamento?. O projeto tem car?ter solid?rio, ambiental, sustent?vel e educacional. Inclui a capacita??o dos apicultores, a instrumentaliza??o da cadeia produtiva e o apoio t?cnico. ?Al?m disso, temos plano de neg?cios e de marketing?, revela Sit?nio.