A passagem do furacão Helene pelo sudeste dos Estados Unidos resultou em 116 mortes, tornando-se um dos fenômenos mais letais a atingir o país nos últimos anos, com outras 600 pessoas ainda desaparecidas.
SEIS ESTADOS IMPACTADOS
O balanço, divulgado nesta segunda-feira (30) pela CBS, foi feito com base em dados de seis estados impactados: Flórida, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Geórgia, Tennessee e Virgínia. A Carolina do Norte registrou o maior número de vítimas, com 39 mortos.
Com isso, o furacão Helene se junta a outros devastadores que atingiram os EUA recentemente, como o Ian, que em 2022 causou 161 mortes, e o Irma, que deixou 92 vítimas na Flórida em 2017.
RASTRO DE DESTRUIÇÃO
Além das mortes, os ventos fortes e as chuvas torrenciais destruíram cidades, inundaram estradas e deixaram milhões sem eletricidade. Helene atingiu a Flórida na quinta-feira como um furacão de categoria 4, com ventos de 225 km/h, antes de enfraquecer, mas ainda causando inundações e danos severos. Diante da tragédia, o presidente Joe Biden visitará as áreas mais afetadas no final da semana, segundo a Casa Branca.
FENÔMENO ALTAMENTE DESTRUTIVO
O especialista Dan Brown, do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA, declarou à agência de notícias Associated Press que o furacão Helene apresentou todas as características necessárias para se tornar um fenômeno altamente destrutivo.
- O furacão foi extenso, com cerca de 560 quilômetros de largura;
- Poderoso, com ventos que atingiram 225 km/h quando ele atingiu a costa, na semana passada, criando uma tempestade generalizada;
- O fenômeno trouxe ainda consigo chuvas pesadas;
- E acelerou de forma rápida, rumando para o norte a até 39 km/h no mar e 48 km/h em terra, acima da média.