Adolescente de 15 anos é espancada dentro de escola pública por três jovens por ser bonita

A adolescente sofreu ferimentos no rosto e pescoço causados por tapas, socos e arranhões.

Aluna de 15 anos foi espancada dentro de escola | José Carlos Roque Junior/Acervo pessoal
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Uma estudante de 15 anos foi espancada por pelo menos outras três jovens dentro da sala de aula na Escola Estadual Castelo Branco, no bairro Vila Cláudia, em Limeira (SP), na manhã desta quarta-feira (9). O motivo da agressão, segundo o pai dela, é porque a jovem é nova na escola e bonita. A adolescente sofreu ferimentos no rosto e pescoço causados por tapas, socos e arranhões.

O pai da garota, o jornalista e ex-policial militar José Carlos Roque Junior, de 39 anos, afirmou que a menina estuda na escola desde o início do ano e que é vítima de bullying por chamar atenção. "A diretoria da escola já sabia que isso ia acontecer. Eu já fui chamado lá para falar sobre isso e as alunas já haviam ameaçado minha filha", afirmou ele.

"Não esperava que isso fosse acontecer com ela, é um absurdo", disse Roque Junior. O jornalista informou que a polícia tem vídeos de toda a ação e que ele irá processar o estado pelo que aconteceu. "A escola tem responsabilidade pelo que fizeram com a minha filha", relatou. De acordo com o tenente Cabana, da PM, a Ronda Escolar foi acionada e outra equipe de policiais prestou apoio durante a manhã. A briga foi registrada por outros alunos com câmeras de celular.

Após a agressão, os policiais levaram a adolescente machucada para um pronto-socorro, onde ela foi medicada e liberada em seguida. Os policiais, a estudante, os pais dela e as outras pessoas envolvidas foram à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) registrar o caso.

Diretoria de Ensino

Por meio da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação, a Diretoria de Ensino de Limeira respondeu o seguinte sobre o caso:

"A Diretoria Regional de Ensino de Limeira repudia qualquer ato de violência e atua em conjunto com as famílias para evitar casos como o que envolveu as alunas da Escola Estadual Castelo Branco. Uma apuração preliminar foi aberta para averiguar se houve negligência da unidade escolar no socorro à estudante agredida e em relação à denúncia do pai, que afirma que a direção já tinha conhecimento de conflitos envolvendo as alunas. Os pais de todas as estudantes envolvidas já foram convocados para uma reunião na escola, o caso será acompanhado também pelo professor-mediador que atua na unidade e o Conselho Tutelar notificado pela diretoria regional. O Conselho de Escola também se reunirá para definir a punição às agressoras, conforme regimento escolar. A administração regional reitera que todas as escolas estaduais desenvolvem ações de prevenção e combate à violência e que conta com a parceria dos pais e da Polícia Militar, por meio da Ronda Escolar, para evitar situações de conflito entre seus alunos no interior e no entorno das escolas."

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