Gêmeos que nasceram unidos pela cabeça comemoram dez anos da cirurgia que os separou

Gêmeos que nasceram unidos pela cabeça comemoram dez anos da cirurgia que os separou

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A filipina Arlene Aguirre, de 40 anos, tem motivos de sobra para sorrir: nesta segunda-feira a cirurgia de alto risco a que seus filhos gêmeos se submeteram completa dez anos. Clarence e Carl nasceram unidos pela cabeça e, aos dois anos, foram operados no Hospital Montefiore, no Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos.

A história dos irmãos foi destaque em jornais, revistas e programas de televisão de todo o mundo. Ao longo dos anos, a vida deles foi acompanhada pela imprensa. Os dois meninos ainda têm a saúde frágil, mas nem de longe tanto quanto na chegada aos Estados Unidos, em 2003: eram muito doentes e subnutridos. Os dois ainda têm problemas de locomoção, mas aos poucos parecem conseguir vencê-los. Clarence e Carl também usam capacetes, já que têm o crânio bastante frágil.

A cirurgia feita para separar definitivamente os gêmeos foi precedida de vários outros procedimentos para prepará-los para a separação - normalmente, é feita uma única operação, longa. Mas, na época, os médicos optaram pelas pequenas intervenções para diminuir o tempo que os irmãos passariam anestesiados. Além disso, desse modo o risco de hemorragias e danos cerebrais seriam menores.

De acordo com os médicos, os cérebros de Clarence e Carl não estavam ligados, apenas em contato um com o outro. A membrana que envolve o órgão foi reconstruída. Após a separação, os gêmeos ainda tiveram que se submeter a outras cirurgias, uma delas para refazer seus crânios.






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