A visão é um dos sentidos mais preciosos do ser humano e deve ser sempre preservada. Atualmente o glaucoma, um problema de saúde pública, tem atingido milhares de pessoas e chama atenção para os cuidados oculares. Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 60 milhões de pessoas no mundo são consideradas glaucomatosas, sendo mais de um milhão no Brasil. Esse índice equivale a cerca de 2% dos brasileiros, acima dos 40 anos de idade, e está entre as doenças oculares mais frequentes no país.
Fazem parte do grupo de risco, vulneráveis ao glaucoma, pessoas acima de 40 anos, diabéticos, indivíduos com histórico familiar da doença, pessoas negras e asiáticas, como também indivíduos que sofreram lesões no olho. A oftalmologista da clínica DMI, Micheline Catanhede, explica que a doença é assintomática.
“O glaucoma é uma doença ocular progressiva ocasionada por lesões que acometem o nervo óptico. Um problema de saúde pública no Brasil, pois causa cegueira. Grande parte dos portadores não sabem que têm a doença, por ser assintomática. O glaucoma atinge todas as faixas etárias, desde o recém-nascido ao idoso, mas a partir dos 40 anos aumenta o risco de desenvolvê-la. Outro fator de risco são pessoas que sofrem com enxaqueca, pois durante a crise há uma contração dos vasos e com isso diminui a irrigação do nervo óptico, com isso tem menos nutrientes e oxigênio”, afirma.
O tipo mais comum é o glaucoma primário, que tende a surgir durante o processo de envelhecimento do corpo humano, especialmente a partir dos 40 anos de idade. Há estudos que apontam uma prevalência de 10% na população com mais de 80 anos. Segundo a OMS, há uma estimativa de que o glaucoma cresça em 30%, no número de casos identificados.
“O indivíduo deve procurar ao oftalmologista pelo menos uma vez por ano e assim tem a possibilidade de se ter um diagnóstico precoce. O tratamento do glaucoma é fundamental para impedir a evolução do quadro à cegueira. Na maioria dos casos de glaucoma, o tratamento é feito com colírio e há uma diversidade de colírios no mercado. Dependendo dos casos, o oftalmologista indicará procedimentos clínicos, cirúrgicos ou a combinação dos dois. Na DMI, nós estamos prontos para cuidar da sua saúde ocular”, conclui a oftalmologista, Micheline Catanhede.