Na cadeia, goleiro Bruno vai trabalhar em fábrica de vassouras

Bruno não receberá pagamento pelo trabalho, mas poderá deduzir um dia da sua pena a cada três dias trabalhados.

Bruno. | Reprodução
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O goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, vai começar a trabalhar em uma fábrica de vassouras instalada dentro da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, localizada na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o jogador havia sido capacitado para a função e vai produzir vassouras derivadas de garrafas PET (plástico). O produto final é usado exclusivamente na limpeza da penitenciária.

Bruno não receberá pagamento pelo trabalho, mas poderá deduzir um dia da sua pena a cada três dias trabalhados. O horário da nova função do goleiro será das 8h30 às 15h30.

Nesta quinta-feira (23), o ex-jogador do Flamengo teve o direito ao banho de sol diário restabelecido, e a visitas a partir do próximo fim de semana, depois de cumprir punição imposta por desentendimento com dois outros presos na lavanderia onde trabalhava.

Ele foi suspenso por 30 dias em razão de ter feito ameaças verbais aos presos e a um agente penitenciário, de acordo com a Seds. Bruno foi penalizado após decisão da Comissão Disciplinar Interna da penitenciária, formada por diretores, psicólogos, assistentes sociais e um assistente técnico jurídico da unidade prisional.

O goleiro desenvolvia suas atividades nesse setor para ter direito apenas ao benefício da redução da pena, sem remuneração.

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