A defesa da atriz Carolina Dieckmann informou, na manhã desta quarta-feira (9), que não vai entrar com ação inibitória na Justiça contra a empresa Google pela exibição das fotos em que a atriz aparece nua. Segundo o advogado de Dieckmann, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, técnicos que trabalham no seu escritório constataram, nesta manhã, que o site de buscas retirou as imagens do ar.
?A informação técnica que eu tenho é que houve sim uma ação do Google no sentido de atender esse pleito de não expor a intimidade da atriz. Evidentemente, com essa atitude fica demonstrada a boa vontade e a postura responsável da empresa. Em função disso, não vou entrar com a ação, que já estava pronta. Isso é bom para evitar a sobrecarga do Judiciário com esse tipo de questão?, ressalta Kakay.
Segundo o responsável por fazer o levantamento das imagens na manhã desta quarta, o acesso às fotos da atriz está ficando cada vez mais difícil. ?O Google faz separação por dia e as que aparecem hoje são imagens antigas. O que observamos foi uma redução significativa e grande esforço de não publicar as imagens. O acesso está ficando mais difícil, não só no Google Images como também no YouTube, que é da mesma empresa?, afirmou Pedro Ivo.
Orientação de Pimentel
O ex-policial militar e comentarista de segurança pública da Rede Globo, Rodrigo Pimentel, disse que foi procurado pelo empresário de Carolina Dieckmann, Alex Lerner, após a chantagem. Pimentel explicou que o orientou a registrar um boletim de ocorrência contra o chantagista numa delegacia especializada, e que em nenhum momento falou com o suspeito.
Extorsão, difamação e furto
Na segunda-feira (7), a polícia informou que abriu inquérito por extorsão qualificada pelo concurso de agentes, difamação e furto. Isso porque a atriz recebeu e-mails exigindo R$ 10 mil para que as imagens não fossem divulgadas, mas preferiu procurar a polícia.
Dois representantes da empresa onde foi feita a manutenção do computador da atriz foram ouvidos pela polícia na noite desta segunda-feira (7). Eles foram ouvidos como testemunhas e o teor dos depoimentos não foi divulgado.
Já Carolina Dieckmann prestou depoimento mais cedo. Ela chegou à delegacia às 9h15 e deixou o local às 16h30, sete horas depois, sem falar com a imprensa. De acordo com a Polícia Civil, também foram ouvidos o empresário e um secretário dela. Os nomes das testemunhas não foram revelados.