Governado do RN transfere segurança pública para o Exército

Temer autorizou envio de 2 mil homens das Forças Armadas para o RN

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Por conta da crise que o Rio Grande do Norte sofre desde o início da paralisação dos policiais e bombeiros militares, o governador do Estado, Robinson Faria (PSD), transferiu o controle operacional dos órgãos de Segurança Pública do Estado para o General de Brigada Ridauto Lúcio Fernandes, autoridade encarregada das operações do Exército na Região Metropolitana de Natal e na cidade de Mossoró no período que teve início nesta sexta-feira (29) e vai até o dia 12 de janeiro de 2018.

O envio de pelo menos dois mil homens das Forças Armadas para o Rio Grande do Norte foi autorizado pelo presidente Michel Temer, já que desde o dia 19 deste mês o Estado sofre com uma onda de crimes em vários municípios. Entretanto, mesmo com a chegada do Exército nesta sexta, a capital Natal registrou uma noite violenta, com assaltos, roubos e confronto armado entre facções criminosas.

Vale lembrar que o Estado já contava com a presença de militares federais, já que 220 agentes da Força Nacional de Segurança Pública atuam no local desde o ano passado, sendo que 120 foram encaminhados ao local para apoiarem os órgãos policiais estaduais. No último dia 21, o governo federal autorizou o envio de mais 70 agentes para patrulhar as ruas da capital, enquanto na quinta Temer autorizou o envio de mais 30 agentes da Força Nacional para suprir a ausência dos policiais potiguares.

Paralisação

Policiais militares e civis do Estado e bombeiros realizam desde o dia 19 deste mês uma greve por conta de atraso no pagamento de saleiros e décimo terceiro. Agentes penitenciários também chegaram a parar os trabalhos, mas aceitaram retomar as atividades. Os demais agentes de segurança estão atuando com efetivo reduzido, em escala de plantão.

Nessa sexta, o governo do Rio Grande do Norte pagou os salários de novembro dos servidores que ganham até R$ 4mil. A conclusão dos pagamentos do mês, entretanto, deve ser realizada apenas na primeira semana de janeiro, enquanto o pagamento de dezembro e o décimo terceiro têm apenas previsão para janeiro.


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