Um homem de 67 anos, residente do município de Travesseiro, no Vale do Taquari, morreu por leptospirose, doença transmitida pela urina de ratos. Este é o primeiro óbito confirmado no Rio Grande do Sul após as enchentes que atingiram o estado. A morte foi confirmada na segunda-feira (20) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), após resultado positivo da amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) em Porto Alegre.
19 CONFIRMAÇÕES DE LEPTOSPIROSE
Até o momento, foram identificados 304 casos suspeitos de leptospirose, com 19 confirmações. O monitoramento é realizado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Antes das enchentes, o Estado já havia registrado 129 casos e seis mortes até 19 de abril de 2023. No ano passado, foram notificados 477 casos e 25 óbitos relacionados à leptospirose.
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A leptospirose é transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente ratos, apresentando sintomas como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares nas panturrilhas e calafrios. Os sintomas surgem entre cinco e 14 dias após a contaminação, podendo se manifestar até 30 dias depois. A SES recomenda que pessoas com sintomas busquem imediatamente um serviço de saúde e informem sobre exposição a áreas alagadas.
PREVENÇÃO
Para prevenir a leptospirose, é fundamental desinfetar ambientes com água sanitária e controlar a presença de roedores, armazenando alimentos em recipientes vedados e mantendo terrenos limpos. O tratamento é feito com antibióticos e deve ser iniciado assim que houver suspeita da doença, com casos graves necessitando de internação hospitalar.
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