As operações de busca pelo monomotor desaparecido desde segunda-feira (3) na região da Serra da Prata, próxima à Serra do Mar, no litoral do Paraná, estão agora em seu terceiro dia. Conforme o Governo do Paraná, a procura está sendo realizada por cinco aeronaves pertencentes à Força Aérea Brasileira (FAB), ao Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e à Casa Militar.
O monomotor partiu de Umuarama, localizado no noroeste do estado, às 7h50, com o destino de Paranaguá, previsto para pousar por volta das 10h30. No entanto, aproximadamente 10 minutos antes do horário previsto para o pouso, a aeronave não fez mais contato ou enviou qualquer sinal de comunicação. Na aeronave estão Felipe Furquim, 35 anos, e Heitor Guilherme Genowei Junior, 42 anos, ambos servidores da Casa Civil do Governo do Paraná, além do piloto Jonas Borges Julião, de 37 anos.
Conforme informações do governo estadual, as operações de busca por terra pelos desaparecidos foram realizadas ao longo de todo o dia de terça-feira. Equipes de bombeiros percorreram a região da Estrada da Limeira, na Serra da Prata, onde ocorreu o desaparecimento, além de áreas próximas, porém nenhum vestígio foi encontrado. Conforme o governo, moradores da região repassaram informações aos bombeiros, o que deve ajudar no planejamento de novas ações.
Será montado um Posto de Comando próximo à região do Limeira com utilização de novo efetivo terrestre e mais drones para melhorar a visualização do local, que é de difícil acesso e de mata fechada. As operações de busca aérea serão mantidas. Atualmente, estão sendo utilizadas as seguintes aeronaves: um avião do modelo Pelicano do Salvaero e um helicóptero Black Hawk, ambos pertencentes à Força Aérea Brasileira (FAB), juntamente com um helicóptero da Casa Militar do Governo do Paraná. Além disso, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) disponibilizou dois helicópteros equipados com tecnologia infravermelha para auxiliar nas buscas.
Bombeiros dizem que moradores escutaram estrondo
O comandante da corporação, major Fabrício Frazatto dos Santos, descreveu a área do acidente como extremamente desafiadora e de acesso complicado, o que está dificultando as investigações sobre o desaparecimento no local. Além disso, o major ressaltou que, logo após a chegada das primeiras equipes à região, foram estabelecidos contatos com moradores locais, os quais relataram ter ouvido um estrondo por volta do mesmo horário em que ocorreu a perda de sinal da aeronave do modelo Piper Arrow.