Aos 16 anos, a adolescente Tatiana Pessoa de Ara?jo, 17 anos, sofreu na pele a experi?ncia do que ? ficar gr?vida na adolesc?ncia. Ainda nos primeiros meses de gravidez, deixou a escola e hoje vive no Amparo Maternal, casa de aux?lio ?s gestantes e ?s crian?as em seus primeiros meses de vida.
Ela conta que, entre outras coisas, deixou de cursar a 8? s?rie porque os outros alunos n?o a deixavam em paz. "Foi um momento muito complicado. Fica todo mundo mexendo com a gente. E com a gravidez, fica imposs?vel acompanhar os outros alunos", disse.
M?e de Miguel, prestes a completar dois meses de vida, ela conta que o namorado n?o tem mais contato com ela e que vivia com o pai, por ser ?rf? de m?e.
"Aqui, tenho muito apoio e todos os dias aprendemos coisas novas, como tratar das crian?as. Moro longe e se n?o fosse esse aux?lio que recebo, a situa??o seria bem mais dif?cil", diz.
Denise Carolina da Silva, 24 anos, teve agora o seu terceiro filho e tamb?m foi m?e pela primeira vez durante a adolesc?ncia. Assim como Tatiana, fala das dificuldades de ser m?e muito jovem.
"N?o ? f?cil. A vida da gente vira de cabe?a para baixo", diz. Desempregada, ela passa agora por um curso de capacita??o, na esperan?a de um futuro melhor para os filhos.
"O que mais quero ? arrumar um emprego para poder dar uma vida melhor a eles", diz.