Greve dos caminhoneiros provoca desabastecimento nas farmácias

2,4 milhões de consumidores que veem seu atendimento comprometido.

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A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) se pronunciou sobre a greve dos caminhoneiros, que já completa três dias e que por causa disso farmácias e drogarias de todo o país estão sendo afetadas devido o não abastecimento de produtos essenciais.

Um dos principais problemas referem-se aos medicamentos termolábeis, que devem ser mantidos refrigerados e necessitam de temperatura estável até o seu destino final – algo impossível de ser garantido com um veículo travado nas estradas.  

Na manhã desta quarta-feira, dia 23, veículos que transportavam medicamentos dos distribuidores e centros de distribuição até os pontos de venda chegaram a ser apedrejados, e seus motoristas agredidos fisicamente.

Considerando que somente as maiores redes do país, afiliadas à Abrafarma e que cobrem 90% do território brasileiro, mais de 6,3 milhões de unidades têm deixado de ser entregues diariamente. São 2,4 milhões de consumidores que veem seu atendimento comprometido.

Entendemos que protestos de qualquer categoria profissional são legítimos, desde que não atinjam direitos básicos da população. "Solicitamos à coordenação do movimento grevista que entenda a importância de se manter a população com acesso a produtos tão essenciais quanto medicamentos", diz um dos trechos da nota. 

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