Gripe suína já provocou mais de 700 mortes, diz OMS

“Há mais de 700 mortes”, disse um porta-voz, que não especificou o número.

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A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta terça-feira que a gripe suína já provocou mais de 700 mortes ao redor do mundo. O último balanço oficial da organização, divulgado em 6 de julho passado, indicava 429 mortes causadas pela gripe A (H1N1).

"Há mais de 700 mortes", disse um porta-voz, que não especificou o número.

No Brasil, o Ministério de Saúde confirmou nesta segunda-feira 15 casos da gripe que resultaram em mortes no país. O ministério informou que há transmissão sustentada --sem contato-- no país.

Na sexta-feira passada, a OMS alertou que o vírus da gripe suína está se propagando a uma velocidade sem precedentes e comunicou que deixaria de disponibilizar balanços sobre a evolução da pandemia no mundo.

"Nas pandemias anteriores, os vírus gripais precisaram de mais de seis meses para se propagar tanto como aconteceu com o novo vírus A (H1N1) em menos de seis semanas", afirma, em um comunicado, a organização, com sede em Genebra.

Um porta-voz da OMS, Gregory Hartl, ressaltou ainda que "o vírus já não pode ser detido e que todos os necessitarão de vacina". "Virtualmente, os 6,8 bilhões de habitantes do planeta poderão ser infectados", completou.

A organização reiterou, contudo, que o nível pandêmico decretado em junho refere-se à velocidade da propagação e não à letalidade do vírus, que afetou de forma leve a maioria dos pacientes.

"O vírus tem um caráter benigno para a grande maioria dos pacientes que, em geral, se restabelecem, inclusive sem tratamento médico, uma semana depois da aparição dos primeiros sintomas".

A organização acrescentou que a contagem dos casos individuais já não é essencial (nos países mais afetados) para seguir o nível ou a natureza do risco causado pelo vírus pandêmico ou para dar indicações sobre a melhor resposta para a doença.

A OMS pediu aos países afetados que sigam "de perto os fatos incomuns", como, por exemplo, as infecções graves ou mortais em grupos de população, os sintomas pouco frequentes que possam aponta um agravamento da periculosidade do vírus. A OMS se limitará a partir de agora a informar sobre os novos países afetados.

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