Com a chegada do período chuvoso em Teresina, aumentam os casos de pessoas com gripes, resfriados e crises alérgicas, sobretudo crianças. No hospital do Promorar, por exemplo, é grande o número de pacientes atendidos apresentando sintomas destes problemas de saúde.
De acordo com a pediatra, Tatyla Nayrane, que atende no Hospital, esta época do ano, por ter uma temperatura amena, facilita a propagação das viroses. Segundo ela, o período é de emergências e prontos-socorros congestionados devido às doenças causadas pela alteração climática.
"De outubro a fevereiro, temos atendido muitas crianças com resfriado e também com vômitos e diarreia, porque é um período propício a isso", destaca a pediatra ao frisar que neste período estes casos são mais comuns porque o tempo fica mais fechado, a respiração das crianças fica mais acelerada, e o ambiente fechado contribui para que o espalhe de forma mais rápida.
"As pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados. Um espirro, uma tosse, pode contaminar os que estiverem em um mesmo ambiente", destaca.
Na maioria dos casos, o resfriado afeta nariz, ouvido ou garganta, provocando coriza, irritação das mucosas, tosse, espirros e, às vezes, a criança pode ter febre baixa.
Se for gripe, os sintomas costumam ser mais intensos e incluem febre alta, dores musculares, cansaço e dificuldade para respirar, situação em que a criança deve ser levada ao médico assim que possível para verificar se existem outras doenças associadas. "Algumas vezes, esse quadro prolongando, pode ter uma infecção oportunista, como sinusite, pneumonia e bronquite", coloca a pediatra.
Para prevenir os quadros de resfriado e gripe os pais devem ficar atentos à hidratação das crianças, com líquidos leves e sucos naturais. Outros cuidados básicos de higiene pessoal ajudam na prevenção.
"Lavar as mãos, porque os vírus passam de contato a contato e ter uma boa alimentação é essencial. Mas caso e a criança já esteja com os sintomas, como febre e coriza, o ideal é procurar um médico, para que se tenha uma orientação de como proceder e evitar a automedicação", elenca Tatyla Nayrane.