A Comissão de Seguridade Social e Família realizou nesta quinta-feira uma audiência pública para debater as causas do suicídio e estratégias de prevenção na Câmara dos Deputados, em Brasília. O debate atende a pedidos de diversos parlamentares, que alertam para aos altos índices mundiais de suicídio. O Grupo Meio Norte de Comunicação foi convidado como sugestão do deputado federal Silas Freire, onde mostra como o jornalismo contribui para o assunto que traz dados alarmantes em todo do Brasil.
“De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram 802 mil casos somente em 2012. Ainda, o suicídio é a segunda causa de morte mais frequente em jovens entre 15 e 29 anos”, destaca o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), um dos parlamentares que propôs a audiência.
Foram convidados: O pesquisador do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre/RS, Ricardo Nogueira; o presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV), Robert Paris; a coordenadora da Comissão de Estudo e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, Alexandrina Meleiro; o médico psiquiatra professor da Universidade Federal do Ceará, Fábio Gomes de Matos; e a representante do Sistema Meio Norte de Comunicação, Maia Veloso.
“É uma honra participar desta audiência pública sobre Suicídio na Câmara dos Deputados, em Brasília, representando o Grupo Meio Norte de Comunicação que tem a experiência do grupo Mais Vida que estuda e adota projetos de prevenção ao suicídio”, disse a jornalista.
Maia Veloso explica que suicídio é uma questão de saúde pública e enaltece o trabalho desenvolvido pelo Grupo Meio Norte, que desenvolve em seus meios de comunicação e por meio do grupo Mais Vida ações sobre suicídio
“Essa audiência pública foi oportuna, pois tudo que acontece hoje relacionado ao suicídio já fica com atraso devido os números serem tão alarmantes. A gente tem muita coisa para fazer. O sistema Meio Norte de Comunicação participou desta audiência por ser o único veículo de comunicação do País que possui um grupo, o Mais Vida, que existe desde março deste ano, que estuda, congrega e conecta profissionais, psicólogos sobre o suicídio. Então, a gente tanto estuda quanto quebra o silêncio no sentido de divulgar com responsabilidade. A questão é: qual o papel da mídia? Devemos romper o silêncio de que forma”, disse.
Segundo Maia Veloso, a prevenção e o acompanhamento são de extrema importância. “Cada vez que sai uma matéria no jornal Meio Norte, TV ou portal, com foco em prevenção, os telefones não param de tocar, as ligações quadruplicam. Isso é uma prova de que as pessoas precisam de ajuda. Existe um estigma muito grande sobre a questão do suicídio. Quem tenta o suicídio e escapa, que consegue viver, precisa ser atendido e sofre muito preconceito, pois são muitos estigmas. A doença mental como um todo tem muito estigma. É um assunto de muita relevância e nós do Grupo Meio Norte estamos trabalhando nisso", afirmou.
Núcleo Mais Vida integra audiência pública
A OMS estima que o suicídio é a 13ª causa de morte no mundo, afetando, sobretudo, a população jovem. Para debater o assunto e buscar ações para prevenção, a Câmara dos Deputados realizou nesta quinta-feira, 08, uma Audiência Pública sobre Causas e Prevenção ao Suicídio. O evento contou com a participação da apresentadora da Rede Meio Norte, Maia Veloso, integrante do Núcleo Mais Vida, para debater a importância dos grupos de comunicação no papel de discutir o tema.
O núcleo multidisciplinar “Mais Vida”, é formado por psicólogos, especialistas, estudiosos e profissionais da saúde e comunicação para abordar o suicídio de modo que possa ajudar as pessoas a encontrar ajuda, além de quebrar tabus acerca do tema, com reportagens elaboradas e veiculadas através jornal impresso e online, portal e Rede Meio Norte.
A iniciativa tem se tornado referência para que outros canais de comunicação possam se mobilizar nesse sentido. A ideia do Grupo Meio Norte ao desenvolver o núcleo é se tornar um multiplicador nas discussões e ações em relação a prevenção ao suicídio.
O objetivo é despertar para esta questão tão delicada, mudando a forma de enxergar e contribuindo em três frentes: a primeira, levando informação segura às famílias, com foco permanente no problema; segundo, ajudando a fortalecer as instituições que tratam da questão é atendem às pessoas; em terceiro plano, cobrando das autoridades responsabilidade diante do fato real de que o suicídio é uma dura realidade crescente em nosso meio. Nos três aspectos focados pelo Mapa da Violência, Homicídios, Violência no Trânsito e Suicídios, só este último não tem merecido um tratamento adequado dos poderes públicos e nem uma atenção especial dos meios de comunicação. É preciso reverter essa situação.