CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA SEGUNDA-FEIRA (17) DO JORNAL MEIO NORTE
O Hemopi teme não conseguir atingir meta de 10 mil pessoas no cadastro nacional de medula óssea esse ano. Meta é o dobro do numero atingido ano passado. Falta de campanha e conscientização da população prejudica pacientes que esperam por um transplante.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piaui (HEMOPI) abriga o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea no Piauí (REDOME), responsável por cadastrar os interessados em doar a medula óssea para quem está lutando contra algum tipo de câncer no sangue e precise de um transplante. De acordo com o REDOME, ano passado quase 5 mil cadastros foram realizados no Piaui, mas apenas 28 voluntários foram compatíveis com pessoas na fila de espera de todo o Brasil. "No Brasil a taxa de compatibilidade é de 1 para 100 mil pessoas, esse número é muito alto, as pessoas que precisam de transplante precisam da boa ação das pessoas para realizarem o cadastro e ter mais chances de encontrar alguém compatível", conta a supervisora do REDOME, Amparo Costa.
Para aumentar as chances de compatibilidade o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estabeleceu a meta de 10 mil pessoas cadastradas em 2014. Segundo Amparo Costa, dificilmente o REDOME do Piaui cossegurá atingir esse número. " Estamos praticamente no meio do ano e os cadastros ainda estão poucos, dificilmente vamos conseguir chegar a essa meta", relata.
A falta de campanhas para incentivar as doações de medula prejudica o cadastramento. De acordo com o REDOME, as campanhas especificamente para as doações de medula não podem ser realizadas por determinação do INCA, mas nas campanhas de doação de sangue, a doação de medula também é mencionada. As campanhas nas redes sociais são as únicas feitas diretamente para incentivar as doações de medula, como o que aconteceu ano passado com o menino Caio.