HGV e Hospital Infantil realizam cirurgia ortopédica inédita

A cirurgia teve duração de oito horas, com resultado positivo.

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O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou no último dia 20, um procedimento inédito em parceria com a equipe de cirurgiões do Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) e Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. A cirurgia foi realizada com monitorização elétrica, com potencial evocado, para manter a segurança do paciente. Esse tipo de procedimento só é possível em hospitais do porte do Getúlio Vargas. A cirurgia teve duração de oito horas, com resultado positivo.

A mãe de JMBM, Helen Brito, conta que sua filha levou uma queda na escola e perdeu todos os movimentos. Sem saber o que fazer, levou para urgência, que a encaminhou para o Hospital Infantil, onde estava sendo acompanhada pelo cirurgião e diretor do Hospital, Vinicius Pontes do Nascimento.

O cirurgião ortopédico Vinicius Nascimento, explica que a paciente, de 11 anos, tinha uma má formação cervical e por conta de um trauma banal, evoluiu por perda sensorial e sensitiva. Ele revela que foi feito uma parceria entre o Hospital Getúlio Vargas e o Hospital Infantil para trazer o neurocirurgião Francisco Sampaio e sua equipe do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, para realizar o procedimento em Teresina.

Nascimento destaca que a cirurgia consistiu em realizar uma descompressão medular cervical de alto risco de complicação, realizada com monitorização elétrica através de Pontecial Evocado, que são um conjunto de testes neurofisiológicos do sistema nervoso que avalia funcionalmente do sistema nervoso central e periférico e que, somente hospitais com estrutura do do HGV e HILP tem condições de realizar. "Pretendemos continuar a parceria junto à equipe que veio do Sírio Libanês para resolver casos de alta complexidade em nosso estado", acrescenta.

A equipe que realizou a cirurgia foi composta pelos neurocirurgiões Francisco Sampaio (Hospital Sírio Libanês), Antônio Carlos (HGV) e cirurgião ortopédico Vinicius Nascimento (HILP). Também teve a participação na discussão do caso, da cirurgiã ortopédica do HGV, Ayrana Soares.

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